Lewandowski reconhece nas ações de ex-dirigentes do Banco Rural atos de gestão fraudulenta

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Ricardo Lewandowski, revisor do julgamento da Ação Penal 470, conhecida como processo do mensalão, começou a proferir seu voto sobre as acusações de gestão fraudulenta no Banco Rural. Após intervalo de 50 minutos, a sessão foi retomada com Lewandowski expondo as bases teóricas para fundamentar seu julgamento. Os […]

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O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Ricardo Lewandowski, revisor do julgamento da Ação Penal 470, conhecida como processo do mensalão, começou a proferir seu voto sobre as acusações de gestão fraudulenta no Banco Rural. Após intervalo de 50 minutos, a sessão foi retomada com Lewandowski expondo as bases teóricas para fundamentar seu julgamento.

Os réus que estão sendo julgados nesta fase são ex-dirigentes da instituição financeira: Kátia Rabello, José Roberto Salgado, Vinícius Samarane e Ayanna Tenório.

Lewandowski disse que as provas indicam que houve “deliberada ação de gestores com intuito de diminuir o risco das operações”, o que, entre outras ações, traduz-se “iminente ato de gestão fraudulenta”.

Mais cedo, o julgamento foi retomado com a continuação do voto do ministro-relator, Joaquim Barbosa. Ele condenou os quatro réus por gestão fraudulenta de instituição financeira. “Em divisão de tarefas típicas de uma quadrilha, [os réus] atuaram intensamente na aprovação de empréstimos bancários”, disse Barbosa durante leitura de seu voto.

 

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