Irritados com 5%, cabos e soldados da PM e dos Bombeiros de MS podem parar na terça

O governador André Puccinelli rejeitou a proposta da Associação de Cabos e Soldados e ofereceu 5% de reajuste. Nas redes sociais, policiais e bombeiros já cogitam aquartelamento em Mato Grosso do Sul

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O governador André Puccinelli rejeitou a proposta da Associação de Cabos e Soldados e ofereceu 5% de reajuste. Nas redes sociais, policiais e bombeiros já cogitam aquartelamento em Mato Grosso do Sul

Praças da Polícia Militar e Bombeiros podem iniciar um movimento de aquartelamento na próxima terça-feira, no Mato Grosso do Sul. A atitude radical pode ser tomada nesta segunda-feira, durante assembleia geral da categoria no auditório da Escola Mace, quando a Associação dos Cabos e Soldados da Polícia Militar e Bombeiro Militar de Mato Grosso do Sul (ACS) vai apresentar o resultado da reunião que representantes tiveram com o governador André Puccinelli.

Segundo o vice-presidente da ACS, Claudio Souza, a tropa é quem vai decidir que decisão tomar, já que a categoria pede um reajuste salarial que vincula os vencimentos de todos os graus hierárquicos ao do posto de coronel. Desta forma, um Soldado passaria a receber 25% do vencimento de um Coronel, aumentando o percentual gradativamente até 90% no posto de tenente-coronel. Durante o encontro desta sexta-feira, 13, o Governo ofereceu 5%.

O presidente da ACS, Edmar Soares destaca que embora o Governo tenha oferecido uma correção salarial de 5% a categoria ainda tem esperanças de que o quadro final seja outro, já que ainda vão ocorrer novas rodadas de negociação até o dia 30. “Depois da reunião de ontem a tropa ficou com espírito de luto. Claro que a gente sabe de outras rodadas de negociações, mas queremos lembrar que o Governo não está lidando apenas com policiais militares e bombeiros, mas com heróis que se arriscam e protegem lidando com bandidos – no caso da PM – e heróis que salvam vidas – no caso de bombeiros”, diz.

Serviço – A assembleia desta segunda-feira acontece no Teatro da Mace, que fica na Rua 26 de Agosto, Nº 63, na região central de Campo Grande, a partir das 14h. Em pauta, assuntos relativos à negociação salarial da categoria.

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