Integrante de rebelião na Unei é transferido para presídio e professores voltam às aulas

Dos 11 internos envolvidos no princípio de rebelião ocorrido ontem (27), na Unei (Unidade Educacional de Internação) Dom Bosco, em Campo Grande, Patrick Hernandes Guimarães, 18 anos, foi autuado em flagrante e transferido da unidade para o Petran (Presídio de Trânsito), voltando à rotina ao normal. “Estamos sujeitos a estes acontecimentos na unidade, mas já […]

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Dos 11 internos envolvidos no princípio de rebelião ocorrido ontem (27), na Unei (Unidade Educacional de Internação) Dom Bosco, em Campo Grande, Patrick Hernandes Guimarães, 18 anos, foi autuado em flagrante e transferido da unidade para o Petran (Presídio de Trânsito), voltando à rotina ao normal.

“Estamos sujeitos a estes acontecimentos na unidade, mas já tomamos todas as providências e nada foi alterado. A professora Marilza Pereira Chaves, 50 anos, que foi refém ontem já está ministrando aulas na Unei e os adolescentes infratores serão responsabilizados pelo ato infracional”, afirma o superintendente da Unei, Hilton Vilassanti.

Segundo Vilassanti, no total há 40 professores em escolas pólo lotados em cinco municípios e a preocupação é que eles fiquem receosos com o trabalho, por isso as medidas imediatas. Quatro adolescentes foram autuados por dano qualificado ao patrimônio público, condenação que será somada às medidas socioeducativas nas quais eles já estão cumprindo.

Já Patrick, que possui registros por ameaça, desacato, dano qualificado cometido contra o patrimônio do estado e lesão corporal dolosa, todos após completar 18 anos, responderá por mais este crime. “Os adolescentes em conflito com a lei podem ficar na Unei até 21 anos, com a pena determinada pelo Judiciário”, diz Vilassanti.

Princípio de rebelião

Por volta das 10 horas de terça-feira (26), adolescentes da Unei Dom Bosco renderam a professora por minutos e causaram um princípio de rebelião.

Após o princípio de rebelião, os internos fizeram um “bate grade”. A professora não ficou ferida com ação, mas foi encaminhada para atendimento reclamando de dores no pescoço. Ela registrou um B.O (Boletim de Ocorrência) na Deaij (Delegacia Especializada em atendimento a infância e juventude), mesmo local para onde os adolescentes foram encaminhados.

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