O governo venezuelano informou neste sábado (25) que já são 26 os mortos em uma explosão ocorrida nesta madrugada na refinaria de Amuay, uma das três que formam o Centro de Refinamento de Paraguaná, o principal da Venezuela e um dos maiores do mundo.

O vice-presidente do país, Elías Jaua, disse ao canal estatal “VTV” que o número de falecidos “aumentou para 26 compatriotas, 17 deles soldados da Guarda Nacional Bolivariana (polícia militar do país)”. Previamente, a ministra da Saúde, Eugenia Sader, confirmou à imprensa que 86 pessoas foram levadas para o hospital Rafael Calles Sierra da cidade de Punto Fijo, onde se encontra a refinaria, entre elas as 24 falecidas.

Eugenia declarou que 77 pessoas foram internadas com queimaduras leves ou foram transferidas a um hospital no vizinho estado de Zulia, e que cinco pacientes estão sendo tratados em Punto Fijo. A ministra divulgou ainda uma lista de vítimas na qual apareciam pelo menos 12 integrantes da Guarda Nacional.

O vice-presidente lamentou as vítimas fatais do acidente, provocado por um vazamento de gás que gerou uma nuvem que explodiu com uma grande onda expansiva que causou danos estruturais em várias casas dos arredores e em uma instalação da Guarda Nacional.

Jaua explicou que foi instalado um posto de comando no local para “garantir o atendimento adequado aos feridos, aos familiares das vítimas e a toda a população em geral”. O ministro do Petróleo e Mineração, Rafael Ramírez, assinalou que a explosão “causou danos severos ao destacamento 45 da Guarda Nacional”, um complexo militar com infraestrutura residencial e afetou uma parte da área de tanques.