De 16 a 19 aconteceu em Ponta Grossa, PR, o Encontro Internacional de Mofo branco, organizado pela Universidade Estadual de Ponta Grossa, sob a coordenação do Professor David Jaccoud. O encontro teve a presença marcante de mais de 400 profissionais de diversas instituições de pesquisa do Brasil, com presença marcante de pesquisadores renomados das universidades de Nebraska, Cornel e Dakota do Norte dos EUA e ainda Universidade de Copenhagen da Dinamarca.

Coube ao pesquisador da Fundação Chapadão, Edson Borges, apresentar: sobre a visão e experiência da Fundação Chapadão no manejo e controle de Mofo branco na cultura da soja na região dos cerrados. Borges apresentou a forma desenvolvida pela Fundação Chapadão, baseada no monitoramento das condições climáticas (temperatura e umidade do solo) e desenvolvimento da lavoura, a partir da fase V9 da cultura da soja.

Para o pesquisador os consultores e produtores rurais da região dos Chapadões devem monitorar o clima e assim que a temperatura baixar dos 20 oC, e, com a soja pré florescimento, verificar se esta ocorrendo a germinação dos esclerócios no solo em forma de apotécio, se assim estiver e a cultura estiver com a 1ª flor aberta, isto significa que deve ser feita a primeira aplicação, as demais aplicações se necessária devem ocorrer com frequência de 10 dias uma da outra, Edson Borges, afirma que tanto quanto a ferrugem para o mofo branco, o produtor tem que acertar a primeira aplicação, não errar a segunda, e demais aplicações somente se for necessário.

Todavia, ressalta, este monitoramento foi desenvolvido para a região dos Chapadões (Chapadão do Sul, do Céu e Baús) no Mato Grosso do Sul e Goiás, para outra região estas condições devem serem ajustadas, pois certamente haverá condições específica para cada região onde a doença ocorre.