Enrique Peña Nieto assume a presidência do México

Enrique Peña Nieto assumiu neste sábado a presidência do México em uma cerimônia realizada no Palácio Nacional, sede do Poder Executivo, antes do ato solene de posse perante o Congresso. Na cerimônia de transferência do poder, pouco após a meia-noite local, Felipe Calderón entregou a bandeira do México ao seu sucessor, do Partido Revolucionário Institucional […]

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Enrique Peña Nieto assumiu neste sábado a presidência do México em uma cerimônia realizada no Palácio Nacional, sede do Poder Executivo, antes do ato solene de posse perante o Congresso.

Na cerimônia de transferência do poder, pouco após a meia-noite local, Felipe Calderón entregou a bandeira do México ao seu sucessor, do Partido Revolucionário Institucional (PRI) e vencedor das eleições de 1º de julho.

O ato começou no primeiro minuto deste sábado, quando Calderón e Peña Nieto desceram as escadas do Palácio Nacional até o pátio, e terminou, seis minutos depois, com a execução do hino nacional.

Imediatamente depois da mudança de comando presidencial foi feito o juramento dos membros do novo gabinete de segurança, integrado por Miguel Ángel Osorio Chong, que ficará à frente da Secretaria de Governo; Salvador Cienfuegos Zepeda, como titular da pasta da Defesa Nacional; e Vidal Francisco Soberón Sanz, como secretário da Marinha.

Com Peña Nieto, o PRI retorna ao poder que exerceu durante sete décadas, até 2000, quando foi derrotado nas urnas pelo Partido Ação Nacional (PAN), ao qual pertencem Calderón e seu antecessor, Vicente Fox.

As cerimônias de troca do poder continuarão às 10h (14h de Brasília), quando Peña irá jurar o cargo na sede da Câmara dos Deputados, de onde voltará ao Palácio Nacional para pronunciar, às 11h40, sua primeira mensagem ao país como presidente.

O ato na Câmara poderá ser alvo de protestos dos legisladores da oposição de esquerda.

Neste sábado, também haverá manifestações convocadas pelos jovens do movimento YoSoy132, militantes do esquerdista Partido da Revolução Democrática (PRD) e do Movimento Regeneração Nacional (Morena), liderado por Andrés Manuel López Obrador, que ficou em segundo lugar no pleito presidencial de 1º de julho e não reconhece a vitória de Peña Nieto.

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