Atividades foram paralisadas por 24 horas em Campo Grande. Reunião nesta quinta-feira, 19, decidirá se os funcionários entrarão em greve.

Servidores do Ministério do Trabalho e Emprego paralisaram todas as atividades por 24 horas, nesta quarta-feira, 18, na Capital. O movimento reforça a greve nacional, que se estende por todos os Estados da Federação, e reivindica melhores condições de trabalho, de atendimento à população e pela implantação de um plano de carreira.

Serviços como emissão de carteira de trabalho e encaminhamento de seguro desemprego ficaram prejudicados.

Segundo Rui Cavalheiro Barbosa, coordenador da mobilização da greve, muitos funcionários concursados saíram pouco tempo após terem tomado posse e o número insuficiente de pessoas sobrecarrega os demais. “Infelizmente a carreira não é atraente. Vários que tomaram posse conseguiram passar em concursos melhores, principalmente nos tribunais que proporcionam uma carreira melhor”, explica sobre a necessidade de um plano de carreira.

Conforme o coordenador, o último concurso data do final de 2009 e ofereceu apenas 8 vagas para o Mato Grosso do Sul. Além da pouca mão de obra, as agências do interior do Estado estão totalmente defasadas.

Nesta quinta-feira, 19, o Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, em Brasília, irá receber representantes da categoria, para uma rodada de negociações. De acordo Rui Cavalheiro, a paralisação geral dos serviços não está descartada caso não seja proposto um acordo por parte do governo.

Serviços

Em Campo Grande a Funsat (Fundação Social do Trabalho), localizada na avenida Eduardo Elias Zahran, 1581, realiza a emissão da carteira de trabalho.