Dívida em atraso: renegociação deve avançar no segundo semestre, avalia especialista

A renegociação de dívidas com atraso no pagamento deve avançar a partir do segundo semestre deste ano e terá como consequência a diminuição da inadimplência, segundo avaliação do economista da Serasa Experian Carlos Henrique de Almeida. Para Almeida, o consumidor ainda está muito cauteloso, “aguardando a definição de taxas de juros [que estão sendo reduzidas […]

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A renegociação de dívidas com atraso no pagamento deve avançar a partir do segundo semestre deste ano e terá como consequência a diminuição da inadimplência, segundo avaliação do economista da Serasa Experian Carlos Henrique de Almeida.

Para Almeida, o consumidor ainda está muito cauteloso, “aguardando a definição de taxas de juros [que estão sendo reduzidas pelos bancos] para daí propor a renegociação de suas dívidas”. Ele lembrou também que o governo estuda definir formas “renegociação de dívidas”.

O Ministério da Fazenda confirma que governo está avaliando facilitar a renegociação de dívidas das pessoas físicas. O teto não está estabelecido, mas pode, por exemplo, facilitar a vida de quem tem dívida até R$ 100 mil. A medida pode ser anunciada a qualquer momento e está sendo avaliada pela área jurídica, como a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional.

Além desses fatores, Almeida acredita que com o maior ritmo de crescimento da economia no segundo semestre, o trabalhador terá aumento de renda, o que deve estimular renegociações e redução gradual da inadimplência. “Com a economia crescendo, abre-se a possibilidade de o trabalhador ter, além do salário, ganhos com horas extras”, disse.

Recentemente, em audiência pública no Congresso Nacional, o Ministro da Fazenda, Guido Mantega, indicou que o governo não tinha se descuidado da questão da inadimplência. Mantega também voltou a defender a redução do custo financeiro por parte dos bancos para diminuir a inadimplência. O consumidor deve ficar atento não só às taxas de juros, mas também às tarifas bancárias. Embora muitas instituições tenham reduzido as taxas de juros, a preocupação é que as tarifas não sejam reajustadas como forma de compensar as mudanças.

Para saber quanto cada banco cobra em tarifas, o site da Federação Brasileira de Bancos (Febraban) oferece uma ferramenta online para o cidadão fazer uma comparação. Para acessá-la, basta ir ao endereço http://www.febraban-star.org.br. É possível verificar e comparar tarifas por instituições. A tarifa de fornecimento de 2ª via de cartão com função de movimentação de conta poupança no estatal Banco do Brasil, por exemplo, chega a R$ 8. No privado Itaú, fica em R$ 6,5. No Banco de Brasília, chega a R$ 7,5.

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