A presidente Dilma Rousseff disse nesta terça-feira não ver “grandes sinais de avanço” na reforma do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU), no qual o Brasil almeja ter um assento permanente.
“Eu não vejo grandes sinais de avanço. Agora, a gente não pode perder a esperança”, disse Dilma a jornalistas em Nova York.
Mais cedo, durante discurso da Assembleia-Geral da ONU, Dilma já havia feito um apelo para a necessidade de uma reforma dos organismos de governança global, e disse que o Conselho de Segurança da entidade deveria ser “urgentemente reformado”.
A obtenção de um assento permanente no órgão é um dos principais objetivos da política externa brasileira.
“Esse avanço do Conselho vai refletir um avanço da realidade também. Um Conselho com a participação de países emergentes, em desenvolvimento, é um Conselho que tenha maior representatividade, vai ser um Conselho mais propenso a construir consenso”, disse Dilma.
O Conselho de Segurança tem cinco membros permanentes com poder de veto – China, França, Rússia, Reino Unido e Estados Unidos – e outros dez rotativos, com mandatos de dois anos.