Despesas pessoais pressionaram inflação oficial em abril, mostra IBGE
A alta na inflação oficial, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), em abril foi puxada pelo aumento em despesas pessoais, cuja taxa passou de 0,55% no mês anterior para 2,23%. As principais pressões partiram dos itens cigarros, com alta de 15,04% em consequência do reajuste médio de 25% em vigor a […]
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A alta na inflação oficial, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), em abril foi puxada pelo aumento em despesas pessoais, cuja taxa passou de 0,55% no mês anterior para 2,23%. As principais pressões partiram dos itens cigarros, com alta de 15,04% em consequência do reajuste médio de 25% em vigor a partir de 6 de abril, e salários dos empregados domésticos, que tiveram alta de 1,86% no período.
O resultado do IPCA foi divulgado hoje (9) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em abril, o índice ficou em 0,64% e registrou a maior taxa desde abril de 2011 (0,77%).
De acordo com o documento do IBGE, a maioria dos grupos de produtos e serviços mostrou crescimento nas taxas de variação na passagem de um mês para o outro. xxxxxxxxxxxxxxx Também pesaram mais no bolso do consumidor os gastos com saúde e cuidados pessoais (de 0,38% para 0,96%), com a contribuição de remédios, cujos preços subiram 1,58% em abril, após reajuste vigente desde 31 de março.
O grupo vestuário, que havia apresentado queda de 0,61% em março, registrou alta de 0,98% em abril, com a entrada da nova coleção nas lojas.
O consumidor também passou a gastar mais com habitação (de 0,48% para 0,8%), com o aumento nos preços dos artigos de limpeza, como sabão em pó (de 0,85% para 1,33%). Os aluguéis (de 0,45% para 0,82%), o condomínio (de 0,48% para 1,01%) e a taxa de água e esgoto (de 0,93% para 0,98%) também subiram com mais intensidade.
Houve aumento, ainda, no grupo comunicação (de –0,36% para 0,46%).
Por outro lado, o IPCA diminuiu em transportes (de 0,16% para 0,1%) e artigos de residência (de –0,4% para –0,79%). Dessa forma, os produtos não alimentícios atingiram alta de 0,68%, mais do que o triplo da taxa de 0,2% registrada em março.
Já o índice dos alimentos subiu para 0,51%, o dobro da variação do mês anterior (0,25%). O destaque foi o feijão do tipo carioca, cujos preços aumentaram 12,66%.
Entre os índices regionais, o maior foi o do Rio de Janeiro (0,81%), em consequência da elevação dos salários dos empregados domésticos (7,37%). Por outro lado, Goiânia (0,3%) apresentou o menor resultado do mês, com a influência dos preços do litro da gasolina, em queda de 2,97%.
O IPCA é calculado pelo IBGE desde 1980 e se refere às famílias com rendimento até 40 salários mínimos. O levantamento abrange nove regiões metropolitanas do país, além do município de Goiânia e de Brasília. Para cálculo do índice do abril, foram coletados preços no período de 29 de março a 27 de abril, e comparados aos vigentes entre 1º e 28 de março.
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