Despesas com transporte aumentam em 2011 e pressionam inflação do ano

Em 2011 os consumidores passaram a ter mais despesas com transportes e essa categoria contribuiu de forma importante para a inflação do ano passado, medida pelo IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), que foi de 6,5% em 2011, a maior variação desde 2004 (7,60%). De acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia […]

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Em 2011 os consumidores passaram a ter mais despesas com transportes e essa categoria contribuiu de forma importante para a inflação do ano passado, medida pelo IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), que foi de 6,5% em 2011, a maior variação desde 2004 (7,60%).

De acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), o grupo transportes apresentou inflação de 6,05% em um ano. Entre as principais altas de tal categoria, destaque para passagem aérea, que inflacionou 52,91% no ano.

No período, o etanol apresentou inflação de 15,75%; o estacionamento, de 13,96%; a lubrificação lavagem, de 10,58%; e o conserto de automóvel, de 10,38%. O grupo transporte contribuiu com 1,13 ponto percentual na inflação de 2011.

Alimentos e Bebidas

O grupo Alimentos e Bebidas registrou desaceleração entre 2010 e 2011, com a alta passando de 10,39% para 7,18%. No entanto, apesar deste crescimento menor nos preços, este foi o grupo que exerceu o maior impacto no ano: 1,69 p.p. De acordo com o IBGE, a forte influência do grupo na inflação geral se deve à forte pressão dos alimentos consumidos fora do domicílio, cujos preços subiram 10,49% em 2011, após a alta de 9,81% observada em 2010.

Em tal categoria, o item refeição fora de casa também aumentou, 10,49%, exercendo o principal impacto individual no IPCA do ano, com 0,47 p.p. Os alimentos de consumo no domicílio, por sua vez, ficaram mais caros em 5,43%, inferior aos 10,70 vistos em 2010.

Outros grupos

No que diz respeito aos outros grupos analisados pelo IBGE, houve avanço nos grupos de Habitação (5% para 6,75%), Vestuário (7,52% para 8,27%), Saúde e Cuidados Pessoais (5,07% para 6,32%), Despesas Pessoais (7,37% para 8,61%), Educação (6,22% para 8,06%) e Comunicação (0,88% para 1,52%).

O grupo Artigo de Residência recuou, passando de 3,53% em 2010 para 0% em 2011.

Regiões

Entre os índices regionais, Curitiba apresentou a taxa mais alta do ano, ficando com inflação de 7,13%. Na sequência veio Brasília, com alta de 7,01%. Em Belém foi registrada a menor inflação anual entre as regiões do País, de 4,74%.

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