CRM/MS pune médico que se envolveu em briga durante parto

O Conselho Regional de Medicina puniu com afastamento de 30 dias o médico Orozimbo Ruela de Oliveira Neto que se envolveu em um briga com outro médico durante um parto O caso aconteceu em 2010, em Ivinhema. Conforme a investigação, Gislaine de Matos deu entrada no hospital da cidade em trabalho de parto acompanhada de […]

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O Conselho Regional de Medicina puniu com afastamento de 30 dias o médico Orozimbo Ruela de Oliveira Neto que se envolveu em um briga com outro médico durante um parto O caso aconteceu em 2010, em Ivinhema. Conforme a investigação, Gislaine de Matos deu entrada no hospital da cidade em trabalho de parto acompanhada de Orozimbo, médico que acompanhou todo o período gestacional.

Porém, quando a mulher já estava na sala de parto e todo procedimento cirúrgico iniciado, o médico plantonista do hospital na ocasião, Sinomar entrou na sala iniciando um desentendimento.

Os dois acabaram se agredindo com socos, enquanto Gislaine aguardava na mesa de cirurgia e o bebê nasceu morto.

De acordo com o presidente do Conselho, Luís Henrique Mascarenhas Moreira, a decisão do Conselho foi proferida no mês de setembro e Orozimbo teve dois meses para recorrer da decisão. Como não o fez a determinação foi publicada no Diário Oficial. Durante todo o processo foi garantido o amplo direito de defesa ao profissional.

Antes da decisão, o conselho também verifica o histórico do médico dentro do conselho e nenhum dos dois havia recebido punição no passado.

Conforme a decisão, o profissional não poderá exercer a medicina de 14 de dezembro deste ano a 12 de janeiro de 2013.

A mesma punição foi aplicada a Sinomar Ricardo, outro envolvido na briga, mas como ele recorreu a decisão, o caso será decidido pelo Conselho Federal de Medicina, ainda sem prazo para que o processo seja julgado. Luis Henrique Mascarenhas ressalta que a pena é a mais punitiva antes da própria cassação do médico.

Por conta da morte da criança, os dois médicos foram indiciados por homicídio doloso e ainda respondem processo por erro médico na 1ª Vara Criminal de Ivinhema.

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