Criança de quatro anos violentada por padrasto recebe alta na segunda

O menino de apenas quatro anos vítima de agressão e violência sexual receberá alta hospitalar na próxima segunda-feira (19). Com isso, a criança retorna para a casa da mãe, onde as violências aconteceram. O principal suspeito das agressões é o padrasto do menino. A Comissão de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente (CDCA) […]

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O menino de apenas quatro anos vítima de agressão e violência sexual receberá alta hospitalar na próxima segunda-feira (19). Com isso, a criança retorna para a casa da mãe, onde as violências aconteceram. O principal suspeito das agressões é o padrasto do menino. A Comissão de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente (CDCA) da OAB/MS acompanha o menino desde o início da denúncia e solicita que ele receba tratamento psicológico imediato.

Para a juíza da Vara da Infância, da Juventude e do Idoso de Campo Grande, Katy Braun, não há comprovação de que a mãe da criança tinha conhecimento da violência e, por isso, ele não irá para um abrigo. Outro motivo para que a criança continue em casa é que o suspeito continua detido.

“Os médicos nos procuraram, pois não queriam que o menino voltasse para casa. Mas, como foi o entendimento da juíza e do Ministério Público, ela ficará com a mãe. Porém, nós vamos fazer visitas frequente e se ficar comprovada qualquer neglicencia da mãe, vamos solicitar a guarda da criança a um abrigo”, comentou a presidente da comissão Maria Claudeth Cardoso Leal.

De acordo com a advogada, o menino está bem fisicamente e não precisou enfrentar nenhum tipo de cirurgia. A mão com queimaduras continua enfaixada, mas os médicos não precisarão realizar o enxerto.

“O suspeito está preso e a avó se comprometeu a ajudar com a criança. Mas ele precisará tratamento psicológico e o Fórum informou que vai enviar uma equipe para realizar o trabalho. Vamos continuar acompanhando de perto”, afirmou a presidente da CDCA. A comissão da OAB/MS acompanhará a saída da criança da Santa Casa na segunda-feira. O menino deu entrada no hospital no dia 23 de outubro e o padrasto foi preso em 1º de novembro, quando confessou ter praticado os atos de violência.

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