A Comissão do Meio Ambiente da OAB/MS (Comam) se reuniu na manhã desta segunda-feira, 11, para discutir as ações que serão desenvolvidas neste mês de junho pela comissão e também analisar pesquisa apresentada pela ONG WWF, sobre o perfil de Campo Grande.

Os resultados obtidos indicam que a Capital sul-mato-grossense consome mais do que tem condições de se regenerar. Os dados apontam que o consumo de carne em Campo Grande é acima da média nacional e mundial, e que a ingestão de bebidas alcoólicas é também superior à média brasileira.

A pesquisa foi apresentada pela analista da WWF, Terezinha Martins, e realizada a partir de dados do IBGE e da ONU, sobre o perfil da população da Capital sul-mato-grossense. Segundo a analista, Campo Grande tem um dos índices mais baixos de consumo de livros, jornais e revistas. Mesmo assim, se comparada à média brasileira, a Capital tem uma “pegada ambiental” (A pegada ecológica de um país, cidade ou pessoa corresponde ao tamanho das áreas produtivas de terra e mar necessárias para sustentar determinado estilo de vida) 8% maior que a média nacional e 14% maior que a pegada mundial.

A palestra apresentada hoje ao Comam, foi vista por alguns membros que participaram de um evento sobre o Meio Ambiente na Câmara Municipal de Campo Grande na semana passada, onde a OAB convidou a WWF a divulgar os dados na reunião mensal da Comissão.

Segundo a secretária-geral do Comam, a advogada Daniela Caramalac, a Comissão tem muito a comemorar em relação às ações desenvolvidas pela OAB/MS este ano: “Considerando o resultado positivo do Simpósio das Hidrelétricas, vamos promover algumas atividades ligadas ao Meio Ambiente ainda este mês. No dia 23 realizaremos um café da manhã e organizaremos uma palestra sobre áreas degradadas ainda este mês”, destacou.