Com foco amador, YouTube estreia canais de conteúdo próprio

“Eu tenho a impressão de que a Lindsay Lohan está a uma injeção de ficar igual à Madonna”, diz o DJ Hesta Prynn, apresentador do novo canal do YouTube chamado MyIsh. Esse tipo de liberdade, somada à produção de baixo custo e cenários que, segundo o NY Times, lembram o início do canal de televisão […]

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“Eu tenho a impressão de que a Lindsay Lohan está a uma injeção de ficar igual à Madonna”, diz o DJ Hesta Prynn, apresentador do novo canal do YouTube chamado MyIsh. Esse tipo de liberdade, somada à produção de baixo custo e cenários que, segundo o NY Times, lembram o início do canal de televisão musical dos Estados Unidos, a MTV. O MyIsh é somente um dos quase 100 canais de entretenimento próprio do site de vídeos, criados para “dar ordem” ao caos que se tornou o YouTube.

O semiprofissionalismo do processo, no entanto, se encerra aí. O objetivo da iniciativa é profissionalmente comercial ao tentar formatar e organizar a web com um conteúdo um pouco mais parecido com o da TV comum. “Nós queremos tornar cada vez mais fácil para os espectadores encontrarem o conteúdo que eles amam”, contou ao NY Times Robert Kyncl, chefe global de conteúdo do YouTube.

Ao “organizar” o caos de vídeos no site, o YouTube também espera atrair mais espectadores e mais anunciantes. Até porque o gasto de desenvolvimento e implantação dos 100 canais é de mais de US$ 100 milhões. Os canais de conteúdo próprio serão divididos em assuntos específicos, como notícias, música, jogos e moda, entre outros, como parte de uma batalha frontal contra outras plataformas como o Hulu, o Netflix e o AOL.

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