Com candidatura própria, PPS deixará cargos dia 31

O PPS confirmou nesta segunda-feira (12) que deixará a administração do prefeito Nelsinho Trad (PMDB) no próximo dia 31 de março. Essa será a segunda legenda a abandonar o governo municipal de olho nas eleições deste ano. O primeiro deles foi o PSDB. Os tucanos, no entanto, devem ceder os cargos que ocupam já no […]

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O PPS confirmou nesta segunda-feira (12) que deixará a administração do prefeito Nelsinho Trad (PMDB) no próximo dia 31 de março. Essa será a segunda legenda a abandonar o governo municipal de olho nas eleições deste ano. O primeiro deles foi o PSDB. Os tucanos, no entanto, devem ceder os cargos que ocupam já no dia 20.
Atualmente, o PPS é responsável pela Funsat (Fundação Social do Trabalho), Fundac (Fundação de Cultura Municipal) e o IMPCG (Instituto Municipal de Previdência de Campo Grande). Pré-candidato a prefeito da legenda, o vereador Athayde Nery acredita que a saída da administração ocorrerá de maneira tranquila. 
Deixam o governo de Nelsinho Trad a diretora-presidente da Funsat, Luiza Ribeiro, o presidente da Fundac, Roberto Figueiredo, e o presidente da IMPCG, Cézar Galhardo. Segundo Athayde, todos podem se lançar na disputa eleitoral como candidatos a vereador na chapa encabeçada pelo PPS. “Queremos ser essa terceira via para quem anda cansado dessa alternância entre PT e PMDB”, afirmou.
Athayde Nery voltou a pregar a renovação na política campo-grandense e revelou ter conversado com diversos partidos, entre eles o PSDB, DEM, PV, PCdoB, PSB, PHS e PMDB. “São partidos que temos uma aliança de longa data”, considerou.
Perguntado se o embate com o pré-candidato a prefeito pelo PSDB, Reinaldo Azambuja, poderia rachar o BDR (Bloco Democrático Reformista, composto pelo PSDB, PPS e DEM), o parlamentar comentou que não trabalhava com a possibilidade de reformular o grupo nestas eleições, a exemplo do que ocorreu em 2010.
De acordo com o Athayde Nery, a pré-candidatura do PPS na sucessão do prefeito Nelsinho Trad não representa uma “aventura” da sigla. “Já fizemos isso antes, não é nenhuma aventura”, enfatizou.
 
Com apenas um vereador na Câmara Municipal de Campo Grande, o PPS deve entrar na disputa com 35 pré-candidatos visando eleger de três a quatro parlamentares na próxima legislatura. 

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