Com 2 mortes por H1N1 em Campo Grande, Sesau reforça necessidade de vacinação

Com a morte de dois jovens de Campo Grande pelo vírus da gripe A –H1N1 -, popularmente conhecida como gripe suína, a Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) diz que não há motivo para pânico, mas reforça a necessidade de as pessoas que integram a população alvo definida pelo Ministério da Saúde (crianças, gestantes, idosos) compareçam […]

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Com a morte de dois jovens de Campo Grande pelo vírus da gripe A –H1N1 -, popularmente conhecida como gripe suína, a Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) diz que não há motivo para pânico, mas reforça a necessidade de as pessoas que integram a população alvo definida pelo Ministério da Saúde (crianças, gestantes, idosos) compareçam aos postos para se vacinar.

A última parcial da campanha mostra que a capital sul-mato-grossense ainda não alcançou a meta de imunizar 80% dos integrantes destes grupos (com a aplicação de 118.191 doses). Foram imunizadas 83.322 pessoas, 69,66% do previsto.

Neste ano já houve 29 notificações de pacientes com sintomas da doença. Deste total, 41%, ou seja, 12 já foram descartados em exames laboratoriais. Entre os sete casos confirmados, as duas mortes, primeiro no sábado passado, um paciente que estava internado há 20 dias num hospital particular e na segunda-feira, veio a óbito André dos Santos Froés, após três semanas de internação na Santa Casa.

Já em 2011, foram confirmados três casos das 50 notificações de gripe suína em Campo Grande. Em 2010, não houve registro e em 2009, quando aconteceu uma epidemia da doença, nove pessoas morreram depois de contraírem o vírus da gripe suína.

O secretário municipal de Saúde, Leandro Mazina, recomenda que em caso do aparecimento de alguns sintomas (febre alta acima dos 39ºC , dor de cabeça intensa, calafrios frequentes e tosse seca e contínua) o paciente vá ao posto de saúde mais próximo da sua residência ou quem tenha plano de saúde, ao médico de sua preferência.

“Os profissionais da rede estão preparados para fazer o diagnóstico e recomendar o tratamento indicado”, enfatizou.

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