Biffi alerta que PT não pode ficar sem senador e sugere candidatura de Zeca
Para o deputado, o partido tem bons nomes e chances de sair das urnas com a eleição do governador e do senador
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Para o deputado, o partido tem bons nomes e chances de sair das urnas com a eleição do governador e do senador
Diante do fortalecimento do projeto do senador Delcídio do Amaral (PT) de concorrer à sucessão do governador André Puccinelli (PMDB), o deputado federal Antônio Carlos Biffi (PT) defendeu que o PT não pode entregar de graça a vaga de candidato ao Senado na chapa de Delcídio. Para ele, o partido tem bons nomes e chances de sair das urnas com a eleição do governador e do senador.
“O candidato a governador que ganhar sempre faz o candidato a senador”, ponderou Biffi. Diante do atual cenário político, ele não tem dúvida do favoritismo de Delcídio em 2014, levando em conta a derrota do PMDB em Campo Grande e o entendimento de os rivais não terem candidato competitivo.
Dessa forma, o deputado aposta que o PT dará as cartas na formação das alianças e acabará atraindo parceiros em troca da vice e da vaga de suplente de senador. “A nossa posição não vai ser de correr atrás”, disse. Favorito em 2010, Puccinelli garantiu ao PMDB a vaga de candidato a governador, vice e a senador. Só sobrou aos aliados a segunda vaga de postulante ao Senado, mas o eleito foi o peemedebista Waldemir Moka.
Biffi não vê dificuldades de o cenário se repetir e até elencou as candidaturas do ex-governador Zeca do PT, vereador eleito, ou do deputado federal Vander Loubet ao Senado. “Nós temos bons nomes, o próprio Zeca, o próprio Vander”, sugeriu.
Em 2002, a dobradinha Zeca e Delcídio garantiu ao PT a reeleição do governador e uma vaga de senador. Quatro anos depois, a parceria não se repetiu e o PSDB elegeu Marisa Serrano ao Senado. Na época, Delcídio enfrentou Puccinelli pelo governo e Zeca abriu caminho para seu vice, Egon Krakhecke (PT) disputar cadeira de senador.
Com a eventual eleição de Delcídio, o PT sul-mato-grossense ficaria sem representante no Senado. Cada Estado, tem direito a três cadeiras na Casa de Leis e para o Planalto a composição é fundamental para garantir a governabilidade.
Divididos
Apesar de considerar cedo, o deputado estadual cabo Almi (PT) manifestou preocupação com o fato de a candidatura do PT ao governo e ao Senado afugentar aliados. PSDB e PMDB, por exemplo, estão de olho na parceria com o partido em troca da vaga de candidato ao Senado.
O deputado estadual Pedro Kemp (PT) concorda que o PT tem bons nomes para lançar ao Senado, mas também defendeu a consolidação da discussão nos dois anos que antecedem a eleição estadual.
Zeca, por sua vez, acha possível formar aliança com o PMDB e lançar dois candidatos ao Senado na chapa de Delcídio. “O PMDB pode muito bem ter o vice e o Senado e o PT, o governador e o Senado também”, analisou.
Indagado sobre a possibilidade de o PMDB recuar da aliança por não vislumbrar vantagem política apenas com a indicação do vice-governador, Zeca defendeu um debate democrático. “Temos que discutir democraticamente, o PMDB não pode vir impondo, restringindo aliança só para pegar vaga, aí não”, concluiu.
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