O reajuste da tarifa de ônibus em Campo Grande não vai superar a inflação registrada entre março do ano passado, quando foi realizado o último aumento e o mês em que o preço for reajustado neste ano. Pelo menos é isso que o prefeito Nelson Trad Filho (PMDB) afirmou ao jornal Correio do Estado.

Em matéria publicada neste domingo (22), Nelsinho afirmou que o reajuste vai ser definido somente depois que a licitação para novas empresas for aberta e que ainda não tratou do assunto com as empresas de ônibus.

Nos 12 meses de 2011, a inflação, baseada no Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) foi de 6,5%. Como o último reajuste da tarifa do transporte coletivo foi em março do ano passado, o percentual de aumento vai ser o acumulado do período entre o último reajuste e o próximo. Entre março e dezembro de 2011 a inflação foi de 4,7%.

O prefeito comentou que vai analisar as planilhas de gastos das empresas após a abertura da licitação, e garantiu que o aumento não vai ser maior que a inflação do período. Nos 12 meses de 2011, a inflação, baseada no Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) foi de 6,5%. Como o último reajuste da tarifa do transporte coletivo foi em março do ano passado, o percentual de aumento vai ser o acumulado do período entre o último reajuste e o próximo. Entre março e dezembro de 2011 a inflação foi de 4,7%.

No ano passado, o reajuste na tarifa do transporte coletivo foi de 8%, passando de R$ 2,50 para os atuais R$ 2,70 nas linhas urbanas. Já as linhas executivas, subiram de R$ 3 para R$ 3,25. Nos últimos seis anos, conforme publicou o Correio do Estado no começo de 2011, o reajuste total nas passagens foi de 39%, o que está 13 pontos percentuais acima do índice de inflação da Capital no mesmo período. Em 2005, por exemplo, a tarifa para o transporte urbano era de R$ 1,80.

Já sobre o aumento da tarifa, Nelsinho adiantou que vai esperar a abertura do certame, previsto para o começo de fevereiro, para definir a questão. “Ainda não tratei desse assunto, mas vou levar em consideração o processo de licitação”.

Capitais

Sete capitais brasileiras já definiram seus índices de reajustes para 2012: Belo Horizonte e Cuiabá com 8% de aumento, Vitória com 6,8%, João Pessoa com 4,7%, Teresina com 10,5%, Rio de Janeiro com 10% e 6,5% no Recife, onde estudantes protestaram contra o reajuste. Lá, a passagem saiu de R$ 1,90 para R$ 2,15.

Mesmo com os reajustes já definidos em algumas cidades, Campo Grande apresenta uma das tarifas mais caras, ficando atrás apenas de São Paulo, Florianópolis, Rio de Janeiro e Manaus onde as passagens custam R$ 3, R$ 2,90 e R$ 2,75 respectivamente. Praticam o mesmo valor de Campo Grande as cidades de Porto Alegre e Cuiabá, com tarifa a R$ 2,70.

(Com informações do jornal Correio do Estado)