Ato pela Paz alerta sobre a homofobia e violência em Campo Grande
Na próxima sexta-feira, 21 de dezembro, das 18h às 21h30, diversos jovens e organizações sociais se reúnem na Praça Ary Coelho no Ato pela Paz – Pelo fim da violência, da intolerância contra a Juventude e LGBT. O lema escolhido é “Não queremos o fim do mundo, queremos o fim da violência”. Haverá apresentações culturais […]
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Na próxima sexta-feira, 21 de dezembro, das 18h às 21h30, diversos jovens e organizações sociais se reúnem na Praça Ary Coelho no Ato pela Paz – Pelo fim da violência, da intolerância contra a Juventude e LGBT.
O lema escolhido é “Não queremos o fim do mundo, queremos o fim da violência”. Haverá apresentações culturais de Marina Dalla, Jucy Ibanez, Elânio Rodrigues & Kely Zerial, Kauanny Motta, Amanda Hoffman, Viviani Nunes, DJ Deko Giordan e outros convidados. A entrada é franca.
Para combater o desrespeito à diversidade sexual, o movimento quer chamar atenção sobre o assassinato do jovem Lawrence Corrêa Biancão, sensibilizando a sociedade campo-grandense sobre o combate a discriminação e a violência contra jovens gays e a juventude em geral. O evento é realizado pela ATMS, Sarau dos Amigos, Instituto de Cidadania e Juventude de MS e MESCLA, com apoio do CentrHo – Centro de Referência de Direitos Humanos de Prevenção e Combate a Homofobia/SETAS, Non Stop Club, SIS Lounge Bar, Site Contexto G e Blog SemideusesBrasil. Informações pelo telefone 3324-0763.
Juventude e homofobia
A discriminação aos homossexuais gera sofrimento para diversas famílias e, em alguns casos, faz vitimas fatais. “O caminho para superar a discriminação e violência é levar informação para as pessoas, provocar reflexão, e convidá-las a manifestar-se em qualquer situação a favor da vida e contra a homofobia”, destaca Leonardo Bastos, Coordenador do Centro de Referência de Direitos Humanos de Prevenção e Combate a Homofobia – CentrHo, vinculado a Secretaria de Estado de Trabalho e Assistência Social – SETAS.
Toda última quarta-feira do mês, o Centro de Referência promove encontros de pais e mães de LGBT para ajudá-los a lidar com suas dúvidas e dificuldades sobre o tema. O telefone para contato é (67) 3324-0763 na Casa da Cidadania, localizada na Rua Marechal Rondon, 713.
De acordo com a presidente da Associação Nacional das Travestis e Transexuais, Cris Stefanny, as famílias que tenham um filho/a LGBT podem aprender a respeitar a sexualidade deles e acolhê-los, diminuindo a vulnerabilidade dos jovens a violência urbana. “Os valores familiares, tão questionados principalmente por movimentos religiosos, precisam estar conectados com o amor e o respeito a todo tipo pessoa, não podemos fugir do diálogo sobre liberdade sexual e afetiva dos jovens LGBT. Nós não somos filhos de chocadeira, também fazemos parte da família”, diz a presidente que atua na defesa dos LGBT´s no Mato Grosso do Sul há mais de treze anos.
Leonardo Bastos aconselha que os pais fiquem atentos a segurança dos filhos LGBT. Qualquer denúncia pode ser fita pelo telefone Dique 100, que funciona 24horas todos os dias da semana.
Serviço: Conheça o link sobre orientação sexual e homossexualidade no site http://www.ggb.org.br/orienta-homosexual.html
Orientação Sexual e Homossexualidade
De acordo com informações do site GGB (http://www.ggb.org.br/orienta-homosexual.html), a orientação homossexual é um dos quatro componentes da sexualidade humana. Caracteriza-se como uma duradoura atração emocional, romântica, sexual ou afetiva para com indivíduos do mesmo gênero. Os outros três componentes da sexualidade são o sexo biológico, a identidade de gênero (o sentido psicológico de ser macho ou fêmea) e o papel sexual-social (adesão às normas culturais de comportamento masculino ou feminino).
Três orientações sexuais são facilmente reconhecidas: homossexual, atração erótica e/ou afetiva por indivíduos do mesmo sexo; heterossexual, atração por indivíduos do sexo oposto; ou bissexual, atração por membros de ambos os sexos. Pessoas com orientação homossexual também são chamadas de gays (tanto homem quanto mulher) ou lésbica (apenas mulheres).
Orientação sexual é diferente de comportamento sexual, porque se refere a sentimentos e auto-identificação. Algumas pessoas, por medo ou repressão, não expressam a sua orientação sexual em seus comportamentos. A estas, a psicologia chama de egodistônicos (ao contrário, os egosintônicos são aqueles cujo comportamento está sintonizado com a sua identidade sexual).
A orientação sexual não é limitada a um tipo particular de pessoa. Os gays e as lésbicas pertencem a todas as idades, classes sociais, culturas, raças, religiões e nacionalidades. Eles trabalham em todas as profissões e moram em todos os lugares do país.
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