Armas de Bonnie e Clyde vão a leilão nos EUA

As armas usadas pelo notório casal de assaltantes americanos Bonnie Parker e Clyde Barrow vão a leilão neste domingo (30)  nos Estados Unidos. A história de Bonnie e Clyde, que morreram cravejados de balas pela polícia em 1934, foi transformada em 1967 em um filme vencedor de dois Oscars, com Warren Beatty no papel de […]

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As armas usadas pelo notório casal de assaltantes americanos Bonnie Parker e Clyde Barrow vão a leilão neste domingo (30)  nos Estados Unidos. A história de Bonnie e Clyde, que morreram cravejados de balas pela polícia em 1934, foi transformada em 1967 em um filme vencedor de dois Oscars, com Warren Beatty no papel de Clyde e Faye Dunaway no papel de Bonnie.

Os crimes cometidos pela dupla em pleno auge da Grande Depressão os colocou como figuras de destaque no imaginário americano. As armas do casal serão vendidas como parte de um leilão intitulado American Gangsters, Outlaws and Lawmen (Gangsters Americanos, Foras da Lei e Homens da Lei), realizado pela companhia de leilões RR Auction no Estado de New Hampshire.

A empresa estima entre US$ 150 mil e US$ 300 mil, cerca de R$ 300 mil a R$ 600 mil, o valor dos lances pelo revólver Colt Detective Special .38 de Bonnie e pela pistola 1911 Army Colt .45 de Clyde.

O leilão terá também pertences de Al Capone e do detetive Eliot Ness, entre outros nomes conhecidos. “Tragédia de Shakespeare” Bonnie Parker e Clyde Barrow ganharam notoriedade por uma série de assaltos a banco e assassinatos até serem mortos pela polícia em uma emboscada em 23 de maio de 1934.

Além das armas que o casal portava, também deverão ser leiloados objetos retirados do carro onde eles foram mortos, como o estojo de maquiagem de Bonnie e um maço de fotos. O professor aposentado de história E.R. Milner afirma que é clara a razão pela qual o casal ganhou tanta notoriedade.

“Os americanos e, acredito, a maioria das pessoas, adoram amantes. E aqui estavam estes jovens no meio da pior depressão econômica da história do mundo lutando pelo que acreditavam que era certo e amando um ao outro”, disse ele. “Era quase como uma tragédia de Shakespeare transportada para uma estrada poeirenta da Louisiana”, afirmou.

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