Alex quer audiência pública para debater concessão a Águas Guariroba
O contrato de concessão entre a Prefeitura de Campo Grande e a Águas Guariroba vai ser prorrogado por mais 18 anos e sete meses, estendendo-se de 2030 para o ano de 2048. Para o vereador Alex do PT, a decisão do Executivo traz diversas dúvidas à população. A fim de esclarecer o mistério, ele defende […]
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O contrato de concessão entre a Prefeitura de Campo Grande e a Águas Guariroba vai ser prorrogado por mais 18 anos e sete meses, estendendo-se de 2030 para o ano de 2048. Para o vereador Alex do PT, a decisão do Executivo traz diversas dúvidas à população. A fim de esclarecer o mistério, ele defende a realização de audiência pública na Câmara Municipal.
Segundo Alex, embora tenha anunciado as vantagens da prorrogação, o prefeito Nelsinho Trad (PMDB) não revelou à população detalhes fundamentais sobre os critérios utilizados para esticar a concessão por mais 223 meses. A Águas Guariroba é uma empresa privada, responsável pelo abastecimento de água tratada e serviços de saneamento na cidade.
“Não adianta jogar no ar alegações de que o consumidor não vai pagar nada mais acima do que já paga. Não existe garantia para isso, ainda que a empresa se comprometa a fazer investimentos pré-definidos com a prefeitura”, ponderou o vereador.
Alex lembrou que, além do valor das tarifas as pessoas de menor poder aquisitivo já vinham reclamando de irregularidades, como a cobrança da taxa de esgoto em bairros ou unidades residenciais sem esse tipo de serviço. Além disso, a concessionária chegou a ser acionada na Justiça e foi repreendida por praticar suspensão indevida e autoritária de fornecimento, lembrou o petista.
“O que nós queremos é transparência, é legitimidade nas decisões do poder público. Queremos que, numa audiência, diante da sociedade e de seus representantes, do poder legalmente constituído para fiscalizar, o Executivo informe os detalhes, as exigências e compromissos de parte a parte, o que fica de encargo para o consumidor, quem vai pagar a conta”, defendeu Alex. “Existe ainda uma pergunta que a sociedade faz e precisa da resposta: por qual motivo o contrato de prorrogação não foi precedido de um amplo debate antes de ser assinado?”, finalizou.
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