Técnicos Penitenciários da Área de Assistência e Perícia da Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário (Agepen), que atuam como psicólogos e assistentes sociais nos estabelecimentos penais da Capital e interior do Estado, participam esta semana de um Curso de Capacitação em Avaliação Psicológica, que tem por objetivo viabilizar instruções técnicas (teóricas e práticas) sobre o processo de avaliação, laudos, relatórios e acompanhamentos psicológicos no Sistema Penitenciário. A capacitação será realizada nestas quinta e sexta-feira, dias 2 e 3, na Escola Penitenciária (Espen).

O curso, organizado pela Diretoria de Assistência Penitenciária, por meio da Divisão de Promoção Social, levará informações acerca de avaliações psicológicas, na teoria e na prática, e suas questões éticas, além de abordar resoluções do Conselho Federal de Psicologia; práticas em elaboração de laudos periciais; práticas de elaboração de parecer de acompanhamento psicológico. Também serão propostos estudos de casos e formação de grupos para debates a partir de textos geradores.

Segundo a chefe da Divisão de Promoção Social da Agepen, Ângela Maria dos Santos Moreira, a capacitação será ministrada pelas psicólogas Lígia Gonçalves, Luciana Cavalcante Borges Mendes e Mônica Pinto Leimgruber, todas servidoras lotadas em unidades penais da Capital, que, “além de elaborarem a apostila do curso, elegeram os principais assuntos a serem abordados no curso, a fim de evitar falhas nos procedimentos relativos às funções da Assitência e Perícia na Agepen, como elaborção de relatórios de acompanhamentos que são enviados aos magistrados locais”.

A chefe da Divisão de Promoção Social destaca que serão dois dias de estudos, reflexões e aprendizado, abordando a necessidade de se aprofundar no tema “Avaliação Psicológica e suas Implicações”. “Com o curso, queremos suscitar em cada uma a necessidade da minuciosidade do tema, pois em cada contexto de trabalho, em cada unidade penal, existem particularidades e necessidades específicas”, enfatiza Ângela.

Atuam diretamente dentro das unidades penais, 18 psicólogas na capital e 16 no interior do Estado.