Adiada sessão para analisar veto de Dilma à redistribuição dos royalties do petróleo

Foi transferida para amanhã (12), ao meio-dia, a sessão do Congresso Nacional onde estados não produtores apresentariam requerimentos de urgência para analisar os vetos da presidente Dilma Rousseff (PT) a redistribuição dos royalties do petróleo. Segundo matéria publicada na Agência Brasil, ontem (11), o presidente do Senado, José Sarney, informou que definiria nesta terça-feira…

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Foi transferida para amanhã (12), ao meio-dia, a sessão do Congresso Nacional onde estados não produtores apresentariam requerimentos de urgência para analisar os vetos da presidente Dilma Rousseff (PT) a redistribuição dos royalties do petróleo.

Segundo matéria publicada na Agência Brasil, ontem (11), o presidente do Senado, José Sarney, informou que definiria nesta terça-feira (11) a data para uma nova sessão de analise a reivindicação das bancadas. Porém, aguardaria a apresentação formal do pedido.

Na semana passada deputados e senadores se reuniram com Sarney para pedir a análise do veto da presidente à redistribuição dos royalties de petróleo nas camadas pós e pré-sal ainda em 2012. Os senadores alegam que já têm assinaturas necessárias para reivindicar a votação em caráter de urgência.

Nesta terça-feira o governador André Puccinelli (PMDB) informou que estava fazendo uma articulação para pressionar o pedido de revisão de urgência do veto. Segundo Puccinelli, corriam boatos em Brasília de que existe um pedido do Planalto para que o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP) não presidisse a sessão conjunta (Câmara e Senado). No lugar dele, a vice presidente da Câmara, deputada Rose de Freitas (PMDB-ES) estaria cotada para a função. “Se for ela estamos fritos”, declarou Puccinelli.

A estratégia de Puccinelli era de ligar para Sarney e reforçar a importância de sua participação na sessão, para os Estados e também municípios. “Vamos ligar e agradecer por ele estar defendendo os estados. Dizer para ele que com ele temos certeza que estamos salvos”, afirmou Puccinelli.

Especulações dão conta de que o Governo Federal estaria apressando a liberação de emendas parlamentares para manter o veto. Contudo, a disposição de Sarney em colocar a apreciação em pauta tem tirado o sono de muita gente, uma vez que o assunto coloca 24 estados de um lado e apenas três de outro.

(Com informações da Agência Brasil)

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