Tucano de MS quer esclarecimentos sobre denuncia da ISTOÉ
O deputado sul-mato-grossense Reinaldo Azambuja (PSDB) pediu que o ministro de Estado da Ciência e Tecnologia, Aloizio Mercadante (PT), para comparecer a audiência pública daquela comissão e prestar esclarecimentos sobre as denúncias feitas pela revista Istoé. Segundo a denúncia, Mercadante teria festo vistas grossas na licitação de uma fabrica de microchips, que leva o nome […]
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O deputado sul-mato-grossense Reinaldo Azambuja (PSDB) pediu que o ministro de Estado da Ciência e Tecnologia, Aloizio Mercadante (PT), para comparecer a audiência pública daquela comissão e prestar esclarecimentos sobre as denúncias feitas pela revista Istoé.
Segundo a denúncia, Mercadante teria festo vistas grossas na licitação de uma fabrica de microchips, que leva o nome de Centro de Excelência em Tecnologia Eletrônica (Ceitec) que é suspeito de superfaturamento de mais de 15 milhões.
A matéria do Jornalista Claudio Dantas com o título ‘Fábrica de Ilusões’ conclui que passado mais de um ano da construção da Fábrica e já consumidos mais de trezentos milhões dos cofres públicos, tudo que conseguiu produzir foram suspeitas. “Nunca produziu um chip, nem tem previsão de quando o fará. Isso é um dos maiores exemplos de desrespeito com o dinheiro publico já vistos nos últimos tempos, ” disparou Azambuja.
As informações de que treze aditivos teriam sido feitos até aqui, e que estes estão na mira do Tribunal de Contas, só vêm para reforçar a necessidade, segundo o tucano, de que Mercadante vá a Câmara e explique sobre o tema. “Mesmo tendo lavado as mãos com a criação da comissão técnica que acompanhou a entrega da Ceitec e dito que a ‘bomba’ foi armada pelo PSB, é ele [Aloizio] que responde pela pasta e nos deve explicações hoje”, completou o parlamentar.
A possibilidade, levantada pela revista, de que o TCU chame o ex-presidente da Ceitec, Eduard R. Weichselbaumer, para ser ouvido, e ele sustente o que escreveu em sua carta de demissão, detalhando pressões que sofria da cúpula do Ministério para assinar aditivos, que os equipamentos são ultrapassados e ainda que as obras poderiam ter sido concluídas em um ano e foram postergadas por cinco propositalmente pelo Ministro da época, Sérgio Resende – oferecem ainda mais subsídios, segundo Azambuja, para que o caso seja discutido, evitando que a obra que ele classifica como ‘um elefante branco’ não consuma mais recursos públicos enquanto não provar ser viável.
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