Técnicos Administrativos da UFGD decidem pela retomada da greve
Os servidores técnicos administrativos da UFGD decidiram retornar ao movimento grevista por 85 votos a favor, 57 contra e cinco (5) abstenções. O resultado da votação segue a deliberação encaminhada pelo Comando Nacional de Greve da FASUBRA – Federação dos Sindicatos dos Trabalhadores das Universidades Brasileiras. O movimento retornará na data de 26 de julho, […]
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Os servidores técnicos administrativos da UFGD decidiram retornar ao movimento grevista por 85 votos a favor, 57 contra e cinco (5) abstenções. O resultado da votação segue a deliberação encaminhada pelo Comando Nacional de Greve da FASUBRA – Federação dos Sindicatos dos Trabalhadores das Universidades Brasileiras.
O movimento retornará na data de 26 de julho, terça-feira, segundo parecer do advogado do Sindicato dos Técnicos Administrativos da UFGD (SISTA/UFGD), Ricardo Curvo Filho, atendendo assim o prazo de 72 horas estipulado por lei para a realização de comunicados oficiais de greve.
Os servidores técnicos administrativos reivindicam reajuste salarial e piso de três salários mínimos, abertura imediata de concursos públicos para substituição da mão de obra terceirizada e precária em todos os níveis da carreira das áreas administrativas e dos Hospitais Universitários, além de extensão das ações jurídicas transitadas e julgadas, entre outras reivindicações.
Segundo Franz Maciel, coordenador do SISTA/UFGD, a deliberação do comando nacional foi aprovada de forma democrática, através de votação. Em plenárias semanais os técnicos administrativos devem decidir pela continuidade ou paralisação da greve. “Estamos seguindo a orientação do Comando Nacional de Greve, e faremos reuniões semanais para avaliar o quadro nacional e assim decidir pela continuação o retomada”, afirma Franz.
Além disso, o coordenador afirma que a greve tem um caráter mais de ‘operação tartaruga’, que de greve geral, uma vez que os técnicos farão revezamento. Porém técnicos que foram contrários a volta da greve acreditam que o comando nacional deixou a negociação de lado e passou a fazer movimentações políticas.
Bruna Dávalo, acadêmica de psicologia da UFGD, avalia que o movimento grevista é legítimo, porém pode ser prejudicial para os estudantes. Ela lembra que a paralisação começou no final do semestre letivo, o que dificultou o acesso a serviços como a biblioteca.
“Mas ainda temos sorte, em universidades em que serviços são totalmente controlados por técnicos, como na Universidade Federal Fluminense onde os alunos ficaram sem bandejão”, afirma Bruna se referindo à administração do Restaurante Universitário. Bruna que também faz parte da coordenação do Diretório Central dos Estudantes disse à reportagem que não falaria pelo diretório, que deve se reunir assim que voltarem às aulas.
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