A diretoria do Sinpol/MS (Sindicato dos Policiais Civis de Mato Grosso do Sul)  vem tentando marcar uma audiência com o governador, André Puccinelli, desde julho deste ano, para conversar sobre assuntos pertinentes à categoria, aponta o presidente do sindicato, Alexandre Barbosa da Silva.

“Nós temos tentado desde o 2º semestre deste ano, uma audiência com o governador para discutir questões de interesse da polícia civil, como a mudança do prédio do Cepol (Centro Especializados de Polícias) para outro local, alterações da Lei 114, além de outras reivindicações”, disse o presidente.

O primeiro ofício nº 117 foi protocolizado no dia 25 de julho deste ano. Como o Sindicato não foi atendido, um segundo ofício, nº 250, foi encaminhado diretamente ao governador, e ainda assim, a diretoria não teve a solicitação atendida.

Na última terça-feira (08), um manuscrito feito pelo próprio governador em cima de um dos ofícios encaminhados pelo Sinpol, circulou pelas delegacias da capital, dizendo que a audiência já estava marcada para o dia 29 deste mês, a diretoria do Sindicato desconhece a informação.

Além destas informações, o manuscrito continha também um aviso dizendo que os policiais que aderissem à paralisação, seriam punidos com falta e advertências oficiais.
Apesar das ameaças, os policiais civis deliberaram em assembleia realizada na manhã de desta quinta-feira (9), em frente ao Cepol, pela paralisação da unidade, que durou 24h.