Sindicato reclama da fiscalização e diz que paralisação caminha para greve em Três Lagoas
As empresas prestadoras de serviços de construção civil não compareceram a primeira reunião que buscaria um acordo entre as empregadoras e os funcionários. O presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil Pesada já protocolizou pedido de greve.
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As empresas prestadoras de serviços de construção civil não compareceram a primeira reunião que buscaria um acordo entre as empregadoras e os funcionários. O presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil Pesada já protocolizou pedido de greve.
A paralisação dos cerca de cinco mil operários da construção civil que trabalham para terceirizadas da Eldorado Brasil S/A, futura indústria de papel e celulose, continua nesta quarta-feira (10). Segundo informações do presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil Pesada, João Afonso Petenatti, os representantes das empreiteiras contratantes não compareceram à reunião marcada para as 8h.
O trecho da rodovia BR-158, que fica de frente ao alojamento dos terceirizados, esteve interditado pela manhã. Os trabalhadores impediram que ônibus e automóveis, que levariam funcionários, atuantes em outras áreas na Eldorado, continuassem o percurso até a Fábrica, que fica a 38 quilômetros dali.
De acordo com Petenatti, a paralisação caminha para a greve. O Sindicalista alega que a falta de fiscalização por parte dos servidores públicos que atuam na área trabalhista em Três Lagoas também ajudou para que a situação chegasse a esse ponto crítico.
“Nós, do Sindicato, podemos até ser proibidos de entrar nas obras das fábricas, mas eles, fiscais da Agência Regional do Trabalho de Três Lagoas, não. Muita coisa poderia ter sido evitada se esses servidores tivessem cumprido seu papel. Já protocolizamos o pedido de regulamentação da greve. Estamos aguardando nova posição das empreiteiras”.
Alimentação
Segundo funcionários da empresa que presta serviços de alimentação, as três refeições estão sendo servidas normalmente. “A ordem é para manter a comida nos mesmos padrões de antes, com dois tipos de carne, saladas variadas, arroz, feijão e legumes”, afirmou uma das nutricionistas, que preferiu não se identificar.
Uma das principais reclamações dos operários é a baixa qualidade e a pouca quantidade de comida servida para alimentar um contingente de quase 4 mil pessoas, que reside no alojamento.
“Tem vezes que não tem nem arroz. Eles estão servindo comida boa agora porque sabem que a imprensa tem vindo fazer reportagem, mas se estivéssemos somente nós, viria até bicho na bandeja”, denunciou um dos grevistas.
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