Santos obtém vitória importante contra Once Caldas na Libertadores
Muito prazer, este é Neymar. O jornal colombiano “Q’Ubo” publicou, nesta quarta-feira, uma matéria com a manchete: “Once pergunta: Ney quem?”, referindo-se ao atacante do Santos. E o camisa 11 respondeu em campo, na vitória por 1 a 0 sobre o Once Caldas, na noite desta quarta-feira, no estádio Palogrande. Ele assumiu a responsabilidade e […]
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Muito prazer, este é Neymar. O jornal colombiano “Q’Ubo” publicou, nesta quarta-feira, uma matéria com a manchete: “Once pergunta: Ney quem?”, referindo-se ao atacante do Santos. E o camisa 11 respondeu em campo, na vitória por 1 a 0 sobre o Once Caldas, na noite desta quarta-feira, no estádio Palogrande. Ele assumiu a responsabilidade e acumulou até as funções do amigo Ganso, machucado. Driblou, deu passe e resolveu. Certamente a cidade de Manizales e o jornal local não esquecerão mais da visita deste brasileiro. O lado negativo é que Neymar não deixou o campo sorrindo por conta da boa atuação, e sim chorando após sofrer uma falta dura.
resultado no primeiro jogo das quartas de final da Taça Libertadores permite ao Peixe jogar pelo empate na próxima quarta, no Pacaembu. Se vencerem por 1 a 0, os colombianos levam para pênaltis a decisão da vaga. Agora, o Santos fará a longa viagem de volta ao Brasil e passará a se concentrar apenas no duelo final contra o Corinthians, neste domingo, na Vila Belmiro, pela final do Paulistão.
Torcida local dá apoio, mas Neymar toma conta do jogo
A festa da torcida colombiana no estádio Palogrande foi enorme. Todos os ingressos foram vendidos, e cerca de 31 mil pessoas vibraram com com queima de fogos e cantaram o tempo todo para incentivar o Once Caldas.
O estímulo foi retribuído logo aos cinco minutos. A primeira boa chance do jogo foi do anfitrião, com Rentería, que cabeceou para fora a bola após cruzamento de Moreno. Neymar tentou dar o troco menos de 30 segundos depois. Ele tabelou com Zé Eduardo e chutou forte, ao entrar na área, mas também para fora.
Neymar cumpriu o que prometeu: que faria a função do Ganso na ausência do amigo, tentando compensar a falta que o meia faz ao time. Sempre que a bola esteve com ele, o Santos levou perigo. O atacante, ao lado de Zé Eduardo, fazia as melhores jogadas. Mas a marcação era forte. Muitas faltas, e nada de o árbitro Juan Soto marcar. A pontaria ruim também foi o destaque do primeiro tempo, dos dois lados.
Do lado do Once Caldas, Rentería e Moreno, dois jogadores que já atuaram no futebol brasileiro, até que tentavam, mas recebiam poucas bolas boas dos companheiros.
Foi só conseguir um pouquinho de espaço que Neymar mostrou categoria. Aos 42 minutos, ele deu um belo passe para Alan Patrick, que desceu pela esquerda e chutou forte, sem chances para Martínez: 1 a 0 para o Peixe, ótimo resultado parcial jogando fora de casa.
Santos não mata jogo e cansa, mas leva a vitória na mala
Se no primeiro tempo o juiz quase não marcou faltas, no segundo tempo ficou mais atento ao jogo violento. Neymar seguia sendo a referência santista na criação e até na conclusão. O atacante arrancou, aos 14 minutos, e obrigou Calle, que já tinha amarelo, a fazer falta. Vermelho para o colombiano. Melhor para o Santos, que agora tinha um a mais.
Léo, sentindo pontadas na panturrilha direita, pediu para deixar o campo. Mas tranquilizou a torcida santista, explicando que apenas resolveu não forçar o local dolorido para estar 100% contra o Corinthians. Neymar seguia atrapalhando a vida dos marcadores, mas em ritmo um pouco menor. O Once tomou um susto aos 20 minutos, quando Elano cobrou uma falta pela esquerda e carimbou a quina da trave. Quase o segundo do Peixe.
Rafael, que brilhou contra o América do México, com defesas impressionantes, foi bem menos exigido nesta partida, mas se destacou ao impedir um gol de Rentería, aos 30 minutos. O Once começava a se desesperar para tentar pelo menos o empate em casa. E o Santos, mesmo com um a mais, começava a demonstrar sinais de cansaço, provavelmente por causa da longa viagem que encarou até Manizales somada à altitude de 2.150 m. Muricy Ramalho, bastante inquieto à beira do campo, pedia que o time tocasse a bola com calma. O resultado se confirmou, e Neymar deu belos dribles nos minutos finais. Mas sofreu uma falta dura a poucos segundos do fim e deixou o campo carregado e chorando. Habilidade que só foi parada com violência.
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