Pulseiras espirais ganham espaço entre os jovens de Corumbá
Parece que o mercado encontrou um jeito de manter os jovens ligados à moda. Depois da explosão bombástica que denunciou as “inocentes” pulseiras coloridas como “pulseirinhas do sexo”, o mercado passou a investir nas pulseiras em espiral. Elas são feitas do mesmo material que as “pulseirinhas do sexo”, de plástico ou silicone, porém, o novo […]
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Parece que o mercado encontrou um jeito de manter os jovens ligados à moda. Depois da explosão bombástica que denunciou as “inocentes” pulseiras coloridas como “pulseirinhas do sexo”, o mercado passou a investir nas pulseiras em espiral. Elas são feitas do mesmo material que as “pulseirinhas do sexo”, de plástico ou silicone, porém, o novo formato visa desmistificar os adereços à conotação sexual. Há indícios que essas pulseiras eram apenas utilizadas como prendedores de cabelos e que depois, como os jovens estavam acostumados à usarem as pulseirinhas coloridas no braços, logo, passaram a dar uma nova função ao adereço.
Por onde andamos, é possível ver meninas e meninos que enchem os braços desses adereços, ou então, continuam utilizando no cabelo, como apontou uma adolescente de 12 anos. “Uso muito as pulseirinhas em espiral para prender o cabelo. Elas são muito boas, são firmes e não enrolam nos fios. A primeira pulseira que ganhei foi de uma amiga e não a tiro do braço. A minha amiga me deu em significado de sermos amigas para sempre. Hoje estou com poucas no braço porque acabei de acordar, mas para ir à escola, ou sair, costumo colocar muitas pulseiras. Acho que tenho mais de 40 delas em casa e às vezes, troco as cores com minhas amigas”, disse a garota.
Questionada se ela usava as antigas pulseirinhas coloridas, ela disse que sim, mas que após as denúncias, parou de usá-las. “Antes eu usava as pulseirinhas coloridas, mas depois que disseram qual era o verdadeiro significado delas, parei de usar. Acho essas pulseiras de espiral mais bonitas do que as antigas”, comentou.
Até o momento, não surgiram hipóteses de que esses novos adereços tenham alguma ligação com desejos ou apelos sexuais. Pelo que tudo indica, elas apenas surgiram para manter o braço dos jovens mais alegres e coloridos. Os meninos também usam, mas há aqueles que preferem as cores mais neutras, como preto, marrom, cinza, para evitar comentários maldosos. “Conheço muitos meninos que usam de variadas cores, como vermelho, laranja, amarelo, verde. Tem até umas que são bem chamativas, e que são fluorescentes. Não gosto destas, prefiro as que são de cores mais básicas, como o preto, o cinza, o marrom. Essas eu uso e acho a moda muito legal”, disse um adolescente de 17 anos ao Diário.
As pulseirinhas, enfileiradas uma atrás da outra, chamam muita atenção e formam um look super moderno. Elas até ganharam outro nome: pulseirinhas de fio de telefone. Em uma loja no comércio local, a vendedora afirma vender mais de 30 adereços por dia. “Os jovens compram muitas pulseiras destas. Elas ficam bonitas em várias cores nos braços. São bem alegres. Por dia, o mínimo que vendemos são 30 peças. Elas custam cinquenta centavos cada uma”, informou a vendedora Soraya Dias, 26 anos.
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