Projeto que veda o consumo de bebidas alcoólicas em aglomerações será votado hoje

A Câmara Municipal de Campo Grande vota nesta terça-feira (22) o Projeto de Lei Complementar de número 311/11, que acrescenta novo dispositivo ao Código de Policia Administrativa do Município, proibindo o consumo de bebidas alcoólicas em aglomerações que provoquem tumulto nas vias públicas da cidade. Com 15 assinaturas, o projeto seguirá para votação em regime […]

Ouvir Notícia Pausar Notícia
Compartilhar

A Câmara Municipal de Campo Grande vota nesta terça-feira (22) o Projeto de Lei Complementar de número 311/11, que acrescenta novo dispositivo ao Código de Policia Administrativa do Município, proibindo o consumo de bebidas alcoólicas em aglomerações que provoquem tumulto nas vias públicas da cidade.

Com 15 assinaturas, o projeto seguirá para votação em regime de urgência. A emenda ao texto original será discutida e votada na hora da sessão e se aprovada passará a compor o texto principal. Para o presidente da Casa e autor da proposta, vereador Paulo Siufi (PMDB), o que se quer é “restabelecer a paz na cidade”.

Durante a reunião pública, realizada no último dia 18, o vereador Carlão, que emitiu voto contrário à proposição, mudou a decisão e afirmou que irá ser favorável ao Projeto na votação em plenário.

Opiniões

Segundo o Comandante do Comando do Policiamento Metropolitano, coronel Sebastião Henrique de Oliveira Bueno, “as conveniências não foram feitas para ingestão de bebidas alcoólicas, onde jovens se agrupam para fazer baderna. A sociedade também tem de ser unir para tentar  uma solução”.

De acordo com o diretor técnico da Santa Casa de Campo Grande, Dr. Geraldo Faria, a ingestão abusiva de álcool tem provocado acidentes com vítimas fatais e deixado sequelas irreparáveis.

“O hospital  passou atender com mais frequência pacientes na ortopedia com um significativo aumento de leitos no CTI.Ou tomamos medidas mais agressivas ou não teremos mais leitos na saúde”, disse.

“Nós da Agetran somos favoráveis a essa Lei. Sem o amparo legal, a polícia e órgãos de fiscalização não podem fazer qualquer ação. A fiscalização, engenharia, judiciário e educação têm de caminhar juntos”, destacou o chefe da divisão de fiscalização de trânsito, Éder Vera Cruz.

Com informações da assessoria

Conteúdos relacionados