Projeto que amplia o Supersimples deve ser sancionado nesta quinta-feira

O projeto de lei que amplia o Simples Nacional e o Empreendedor Individual será sancionado nesta quinta-feira (10) pela presidente Dilma Rousseff. A cerimônia, marcada para as 11h, no salão nobre do Palácio do Planalto, contará com a presença de ministros, parlamentares, empresários e integrantes de instituições de apoio aos micro e pequenos negócios, como…

Arquivo – 09/11/2011 – 16:12

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O projeto de lei que amplia o Simples Nacional e o Empreendedor Individual será sancionado nesta quinta-feira (10) pela presidente Dilma Rousseff. A cerimônia, marcada para as 11h, no salão nobre do Palácio do Planalto, contará com a presença de ministros, parlamentares, empresários e integrantes de instituições de apoio aos micro e pequenos negócios, como o Sebrae. 

O projeto é de iniciativa do Executivo e foi enviado ao Congresso no dia 9 de agosto. Ele foi aprovado por unanimidade na Câmara em 31 de agosto e no Senado em 5 de outubro.

A nova lei reajusta em 50% as faixas de enquadramento e o teto da receita bruta anual das empresas do Simples Nacional. O da microempresa passa de R$ 240 mil para R$ 360 mil e o da pequena sobe de R$ 2,4 milhões para R$ 3,6 milhões.

Já o teto do Empreendedor Individual (EI), categoria jurídica em vigor desde julho de 2009, aumenta de R$ 36 mil para R$ 60 mil por ano.

A mudança atinge diretamente as mais de 5,6 milhões de empresas, incluindo 1,7 milhão de empreendedores individuais que integram o regime especial de tributação em atividades como cabeleireiras, manicures, costureiras, carpinteiros, borracheiros, eletricistas e encanadores.

O projeto também prevê outras simplificações, como a declaração única, feita via Portal do Empreendedor, na qual poderá prestar informações sobre obrigações trabalhistas e imprimir os respectivos boletos de pagamento.

Com a sanção da lei, esses ajustes passam a valer no dia 1º de janeiro de 2012.

O Simples Nacional reúne seis impostos federais – IRPJ, IPI, PIS/PASEP, Cofins, CSLL e INSS patronal, mais o ICMS recolhido pelos estados e o ISS cobrado pelos municípios.

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