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Projeto nacional “Obesidade Zero” é lançado em Curitiba

Aprovado pela federação latino-americana de Nutrição para ser implementado em todo o continente, projeto apresenta dados exclusivos sobre a obesidade no Brasil e propõe ações para combater a epidemia da doença no país
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Aprovado pela federação latino-americana de Nutrição para ser implementado em todo o continente, projeto apresenta dados exclusivos sobre a obesidade no Brasil e propõe ações para combater a epidemia da doença no país

Foi apresentado durante o XIX Congresso Brasileiro de Nutrição Parenteral e Enteral, em Curitiba, entre os dias 6 e 9 de novembro, o Projeto Obesidade Zero, que tem como objetivo erradicar a doença que atinge cerca de metade da população brasileira e já é considerada a epidemia do século XXI.

Desenvolvido pelo nutrólogo e cardiologista Dr. Daniel Magnoni, e, com importantes apoio de entidades médicas, como da Sociedade Brasileira de Cardiologia, Associação Paulista de Medicina, Federação Latino Americana de Nutrição  e Associação Médica Brasileira, o projeto se baseia em vários pontos como, por exemplo, educação em nutrição saudável nas escolas básicas e no currículo escolar; Estímulo aos hábitos de vida relacionados ao combate à obesidade; Incentivo à atividade física, esporte e ginástica; Efetivação e obrigatoriedade de profissionais de nutrição nas unidades básicas de saúde, configurando a avaliação nutricional, especialmente de peso e altura.

O programa Obesidade Zero fechou uma parceria com o exército brasileiro e terá acesso a dados de estatura e peso dos últimos 20 anos de todos os jovens que se alistaram no Sudeste do Brasil quando completaram 18 anos. Os dados serão apresentados durante o congresso e mostram o aumento da obesidade, mas principalmente o aumento de jovens dentro do percentil de IMC acima de 25 e acima de 30, projetando um grande e forte aumento na obesidade nacional. “É necessário que a porta de entrada nos postos de saúde seja o nutricionista, que deve atender antes mesmo do médico a paciente que vai fazer o pré-natal, quem vai tratar uma hipertensão ou mesmo pedir medicação para um problema gastrointestinal”, explica Dr. Magnoni.

No mês de março de 2011 o vereador Paulo Frange, do PTB, apresentou um projeto de lei para a aplicabilidade do projeto Obesidade Zero na cidade de São Paulo. O projeto foi publicado no Diário Oficial no mês de abril de 2011, está tramitando e aguardando votação. Já no mês de Abril o deputado Eleuses Paiva também apresentou o projeto na camada dos deputados, fechando o cerco nacional a possibilidade de legaliza-lo.

O ministro Alexandre Padilha participou de reunião científica no Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia, objetivando o conhecimento do projeto e suas implicações na saúde pública nacional

O programa integra propostas como o desenvolvimento de projetos clínicos amplos, com pesquisas e enfoques regionais e adaptados a situações epidemiológicas, econômicas e culturais. Normatização e legislação em alimentação saudável no enfoque que envolve marketing e propaganda. Envolvimento empresarial do setor alimentício, interagindo com a população em atividades de motivação e mobilização no combate à obesidade. Envolvimento das empresas de comunicação na divulgação do projeto e no estímulo a atividades relacionadas e desoneração fiscal dos produtos alimentícios relacionados ao controle da obesidade.

O projeto foi aprovado pela Federação Latino Americana de Nutrição para ser implementado em todo o continente.

Durante o Nutrition Week – principal evento de nutrição que avalia as características nutricionais dos alimentos e seu impacto na população – realizado recentemente em Vancouver, no Canadá, Dr. Daniel Magnoni, apresentou o projeto e ressaltou a importância de uma ação conjunta contra a obesidade no momento em que, da mesma forma que os países desenvolvidos, a América Latina passa a apresentar índices preocupantes de sobrepeso. “Apenas no Brasil, o Programa poderá beneficiar 40 milhões de pessoas”, explica Magnoni, que lembrou o fato de que apenas os Estados Unidos gastaram no ano passado cerca de US$ 5 bilhões para tratar obesidade e complicações advindas do excesso de peso.
 
 

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