Programas federais protegem agricultores ameaçados no Norte
Depois das mortes de ativistas ambientais e trabalhadores rurais no Norte do País este ano, 131 pessoas ameaçadas passaram a receber proteção policial por meio de programas do governo federal na região. A informação foi dada nesta terça-feira pela ministra da Secretaria de Direitos Humanos, Maria do Rosário. O grupo foi identificado a partir do […]
Arquivo –
Notícias mais buscadas agora. Saiba mais
Depois das mortes de ativistas ambientais e trabalhadores rurais no Norte do País este ano, 131 pessoas ameaçadas passaram a receber proteção policial por meio de programas do governo federal na região. A informação foi dada nesta terça-feira pela ministra da Secretaria de Direitos Humanos, Maria do Rosário.
O grupo foi identificado a partir do cruzamento de dados fornecidos pela Comissão Pastoral da Terra (CPT, ligada à Igreja Católica) e por movimentos de trabalhadores rurais com registros das ouvidorias Agrária Nacional e a da própria secretaria.
Um levantamento feito pela CPT contabiliza 641 casos de violência no campo, com 918 mortes, em Estados da Amazônia Legal, de 1985 a abril deste ano. Do total, somente 27 casos foram a julgamento, menos de 5%. Nesse período, 18 mandantes de crimes e 22 executores foram condenados e 17 executores absolvidos. O Pará tem o maior número de vítimas dos conflitos, com 621 pessoas assassinadas. Em todo o País, ocorreram 1.580 mortes no campo nos últimos 26 anos, de acordo com a entidade.
No fim de maio, quatro ambientalistas foram assassinados no Norte, três no Pará e um em Rondônia. A morte do casal de extrativistas José Cláudio Ribeiro da Silva e Maria do Espírito Santo na zona rural de Nova Ipixuna (PA) ganhou repercussão nacional. Na época, a presidente Dilma Rousseff determinou o envio de equipe da Força Nacional para conter a violência no campo.
Maria do Rosário disse que, junto com outros ministérios, tem buscado formas de colaborar com autoridades responsáveis para que inquéritos policiais e processos judiciais sobre mortes no campo tenha andamento. “O mais importante é garantir que aqueles que ameaçam sejam identificados, responsabilizados e punidos. Entre os que ameaçam hoje, estão também alguns que já mataram em outros momentos e ficaram impunes”, reforçou a ministra, que preside a reunião do Conselho de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana (CDDPH).
Na reunião, foi aprovado o envio de uma comissão para pedir ao governo de São Paulo a reabertura das investigações sobre as mortes de quase 500 pessoas no Estado em maio de 2006, conhecidas como “crimes de maio”, em decorrência de conflitos entre a polícia e a organização criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC).
Notícias mais lidas agora
- Preso por matar adolescente e ferir jovem a tiros confessa o crime e alega ter buscado arma na casa da cunhada
- Homem é preso após estuprar própria filha de 15 anos em hotel de Campo Grande
- Jovem é assassinado com golpe de punhal pelo próprio irmão durante festa de Réveillon em MS
- Homem é agredido após tocar em partes íntimas de adolescente na Cidade do Natal
Últimas Notícias
Gusttavo Lima afirma que será candidato a presidente da República em 2026
Sertanejo iniciará diálogos com grupos políticos em breve
Por que o ano dura 365 dias? Descubra a ciência por trás do calendário
Calendário gregoriano é baseado no movimento da Terra ao redor do Sol
Corumbá lidera lista como destino mais econômico para voar em março de 2025
Levantamento da empresa de comparação de preços de passagens considerou voos previstos para março, partindo de São Paulo
Cinco capitais aumentam tarifa de ônibus; Campo Grande é a 14ª mais cara do País
São Paulo, Rio de Janeiro, Florianópolis, Recife e Belo Horizonte anunciaram aumento do valor da passagem de ônibus para este ano
Newsletter
Inscreva-se e receba em primeira mão os principais conteúdos do Brasil e do mundo.