Companheira denunciou professor de História; caso está sendo mantido sob sigilo pela polícia. Colégio particular já o demitiu e na escola pública ele não apareceu hoje

O professor de História, A.L.O., de 36 anos, acusado de supostamente filmar e fotografar alunas nuas em Dourados, não apareceu na manhã desta segunda-feira (14) na escola pública onde trabalha. Já na escola particular, o professor foi afastado de suas funções por tempo indeterminado.

As informações foram prestadas por diretores das duas instituições, cujas identidades serão preservadas.

Na escola pública, relatos dão conta de que o professor concursado sempre foi muito respeitado por alunos e demais profissionais, mas a comunidade escolar ainda desconhece a denúncia. Já na escola particular, onde A.L.O. atua há dez anos, o comportamento dele era irretocável.

Um dos diretores disse que ficou sabendo do caso pelo Midiamax, mas não irá se pronunciar a respeito do assunto. No caso da escola estadual, a denúncia foi encaminhada à Secretaria Estadual de Educação.

Entenda o caso

A.L.O. foi denunciado à polícia pela própria companheira, de 27 anos, após ser flagrado pela terceira vez com fitas de vídeo e fotografias contendo imagens de menores nuas, supostamente alunas dele. O homem é professor e dá aulas em três escolas de Dourados, duas particulares, e uma pública.

Segundo a mulher, que convive há 11 anos com o acusado, por volta de 2005 ela já tinha flagrado vídeos contendo cenas de nudez de uma prima do parceiro. Ela teria brigado e ‘perdoado’ porque ele concordou na época em não repetir o fato.