Mallu Magalhães lança terceiro CD com canções escritas por ela, mas sob a presença inseparável de Marcelo Camello

Os músicos Mallu Magalhães e Marcelo Camelo se casaram há cerca de um ano. Eles viveram inicialmente em um apartamento alugado em Pinheiros, São Paulo – terra dela. E, há dois meses, mudaram-se para o Leblon, no Rio – terra dele.

Assim como “Toque Dela”, álbum que Camelo lançou no começo do ano, “Pitanga”, o trabalho de Mallu, que chega agora às lojas é a transcrição desse casamento em música.
As canções foram escritas por Mallu sozinha, como é hábito dela. Mas já sob a nova realidade, em que Camelo é presença inseparável.

Camello é o produtor do disco. E, conversando sobre as diferenças entre produzir-se e produzir a mulher, ele fala em fertilidade. É como plantar uma árvore no deserto do Saara (o dele) ou na floresta amazônica (a dela).

Em agosto, Mallu completou 19 anos, quase quatro de carreira. Três CDs e um DVD.
As letras em inglês que dominavam o primeiro álbum e representavam 50% do segundo agora são minoria. E mesmo essas ganharam estrofes, versos ou ao menos uma palavra em português.

“Quando comecei a tocar, eu era uma criança. Havia um descompasso entre meu corpo e a cabeça e o coração”, diz. “É como se eu já fosse uma mulher e não tivesse assumido isso. Escrevia em inglês coisas que não tinha coragem de dizer. Agora, não tenho mais nada a esconder”, completa.

Escute o teaser do CD aqui