Prisões em Alcinópolis ‘mexeram’ com envolvido no caso Marielly

A prisão de seis pessoas supostamente envolvidas no assassinato do vereador Carlos Antônio Carneiro, ocorrida no dia 26 de outubro do ano passado, respingou logisticamente em Hugleice da Silvam cunhado da jovem Marielly Barbosa, 19, encontrada morta em um canavial de Sidrolândia, 21 dias depois de seu desaparecimento. Segundo o advogado contratado para a defesa […]

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A prisão de seis pessoas supostamente envolvidas no assassinato do vereador Carlos Antônio Carneiro, ocorrida no dia 26 de outubro do ano passado, respingou logisticamente em Hugleice da Silvam cunhado da jovem Marielly Barbosa, 19, encontrada morta em um canavial de Sidrolândia, 21 dias depois de seu desaparecimento.

Segundo o advogado contratado para a defesa de Hugleice, José Roberto da Rosam, seu cliente, por ser preso temporário, tem o direito de ficar em uma cela isolada. Isto aconteceu até a data de hoje, mas por conta da prisão das seis pessoas, entre elas uma mulher que teria namorado Ireneu Maciel, confesso de ter atirado no vereador, o cunhado de Marielly teve de ir para uma cela com outros três homens para ceder lugar à presa de Alcinópolis.

José Roberto não soube informar se Hugleice vai permanecer na cela com estes três homens, que podem, inclusive fazer parte do grupo que veio de Alcinópolis na manhã desta quarta-feira para a Capital. “Meu cliente tem direito a ficar isolado, mas a gente entende que a Derf (Delegacia Especializada de Repressão a Roubos e Furtos) se transformou em local estratégico para estes dois casos”, ponderou.

Quarta-feira é dia de parentes ou amigos levarem produtos de limpeza e mudas de roupas para os detidos na Derf. Hugleice não recebeu nada de qualquer familiar. O único a procurá-lo foi seu advogado que pegou a lista dos produtos permitidos e ainda hoje vai comunicar a esposa e a sogra do rapaz, bem como os pais do rapaz. “Acredito que algum deles venha anda hoje, até porque hoje é o dia permitido”, acredita o advogado.
Ainda de acordo com o advogado do Hugleice, o rapaz está bastante abatido e deve ter emagrecido uns 3 quilos desde que foi preso por força de mandado de prisão.

O caso

Marielly foi encontrada morta 21 dias depois de ter desaparecido. Seu corpo estava em estado de munificação o que levantou a suspeita de que foi vítima de grande perda de sangue. Depois surgiu uma linha de investigação de um aborto malsucedido. Quebras de sigilos do seu cunhado Hugleice e do enfermeiro Jodimar Ximemes (que teria feito a intervenção para retirada do feto) foram pedidas e depois de análises os dois foram presos.

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