Ao todo, cerca de 40 colchões foram queimados, além da fiação elétrica e câmeras de segurança. De acordo com o diretor do presídio, José Ronaldo da Silva, o estabelecimento tem capacidade para 80 detentos e atualmente está com 141

Um princípio de rebelião na manhã desta quarta-feira (03) no Presídio de Cassilândia mobilizou agentes penitenciários do município e uma guarnição da Polícia Militar. Os detentos deixaram um rastro de destruição no pátio do local.

Segundo informações da ocorrência, o detento João Aparecido de Oliveira tentou fugir, mas foi impedido por agentes durante o banho de sol. Ele então incitou outros presos, que queimaram cerca de 40 colchões do presídio.

Além disso, o fogo queimou grande parte da fiação elétrica dos corredores dos pavilhões A e C, e com o calor, parte do reboco da parede se soltou.

Os detentos quebraram ainda telhas, tampas de fossa, e ainda arrancaram a porta de uma das celas e jogaram contra o portão que protege os funcionários. Duas câmeras de segurança também foram danificadas.

Após a rebelião ser contida, 13 detentos, com idades entre 18 e 41 anos, foram conduzidos ao 1º DP da cidade para o registro do boletim de ocorrência.

Presídio tem mais detentos do que a capacidade

De acordo com o diretor do presídio, José Ronaldo da Silva, o estabelecimento tem capacidade para 80 detentos e atualmente está com 141. Ele disse ainda, em entrevista para a Rádio Patriarca, que 16 presos serão levados para Campo Grande e outros oito para o Chapadão do Sul.

Segundo o site Cassilândia News, após a rebelião, a promotora de justiça Aline Mendes Franco Lopes e o juiz Silvio Prado foram até o estabelecimento penal para fazer vistorias.