O presidente da Famasul (Federação da Agricultura e Pecuária do Mato Grosso do Sul), Eduardo Riedel, disse à imprensa que teme os efeitos do debate sobre a demarcação de terras indígenas no agronegócio sul-mato-grossense. Riedel reclamou da expropriação, que não vai gerar indenização aos fazendeiros que atualmente ocupam as áreas consideradas indígenas.

“Geram uma instabilidade muito grande”, disse o presidente da Famasul sobre os estudos para demarcação. Segundo ele, a solução seria o poder público comprar de volta as áreas que, segundo os estudos demarcatórios, devem ser devolvidas aos índios.

“É necessário que se respeite o direito de propriedade de quem detém a posse legal dessas áreas. A responsabilidade pela mudança na condição das populações indígenas é do poder público. Para isso, o governo precisa comprar as áreas desejadas para acomodar essas pessoas”, argumentou. (Com informações do portal santista Portogente)