PMA intensifica fiscalizações no fim de semana
Durante operações da Policia Militar Ambiental (PMA), no fim de semana, integrantes da corporação apreenderam cinco pescadores, multaram uma empresa e autuaram assentados no município de Sidrolândia. A ação realizada na sexta-feira (15) apreendeu cinco pescadores fazendo uso de petrechos proibidos. No sábado (16) autuaram uma empresa por construir em área de preservação permanen…
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Durante operações da Policia Militar Ambiental (PMA), no fim de semana, integrantes da corporação apreenderam cinco pescadores, multaram uma empresa e autuaram assentados no município de Sidrolândia.
A ação realizada na sexta-feira (15) apreendeu cinco pescadores fazendo uso de petrechos proibidos. No sábado (16) autuaram uma empresa por construir em área de preservação permanente às margens de córrego. Em fiscalização na zona rural, PMA autuou ontem (17) três assentados por extração ilegal de aroeira.
Com o objetivo de prevenir a pesca predatória, a PMA prendeu dois pescadores que utilizavam anzol de galho, no município de Rochedo. Foram apreendidos um barco, um motor de popa e 30 anzóis de galho (pretecho proibido). Outros três pescadores residentes e detidos em Terenos pescavam com redes (pretecho proibido). Com eles foram apreendidas duas redes, mas não haviam capturado o pescado. Cada pescador foi autuado administrativamente e multado em R$ 700,00. Eles responderão por crime ambiental de pesca predatória. Se condenados poderão pegar pena de um a três anos de detenção.
Empresa
A empresa autuada, com domicilio jurídico em Campo Grande, construía uma obra que impedia o escoamento da água do córrego Guassu, sem autorização ambiental. Além da falta do licenciamento, as obras afetaram a área de preservação permanente (APP) do curso d’água. A PMA interditou as atividades, autuou a empresa em R$ 20.000,00 e apreendeu a máquina retro-escavadeira que executava as obras.
Os responsáveis pela obra responderão por dois crimes diferentes: destruir área de preservação permanente, que prevê pena de detenção de um a três anos e, funcionar atividade potencialmente poluidora sem autorização, com pena de três a seis meses de detenção.
Assentamento
Policiais ambientais estiveram em três lotes de um assentamento localizado em Sidrolândia e verificaram que os proprietários tinham grande quantidade de aroeira sem autorização ambiental. Foram apreendidos 15,7m³ da madeira em lascas, firmes e palanques (formato de cerca). Os proprietários alegaram ter comprado a madeira ilegalmente.
Cada assentado foi autuado e multado em mais de R$ 6.800,00. Eles ainda responderão por crime ambiental e, se condenados, poderão pegar pena de um a dois anos de detenção. Com esta, já são cinco atuações em uma semana no assentamento em Sidrolândia por exploração ilegal de aroeira.
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