Para combater crimes fronteiriços e ambientais, Forças Armadas começam Ágata 3
A operação Ágata 3 que está em andamento nos Estados de Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Rondônia e Acre e tem como objetivo intensificar a presença das Forças Armadas na faixa de fronteira e apoiar a população local deve ter muitos resultados positivos para o país, afirmou o general Ferreira, do Comando Militar do Oeste.
Nesta quarta-feira (23), em coletiva de imprensa, o general explicou que a Operação Ágata 3, assim como as que a antecederam, tem como objetivo fiscalizar a faixa de fronteira. “O Governo Brasileiro sempre tem o cuidado de manter informações aos países desta faixa e buscar cooperação”, disse.
Ferreira lembrou que o ministro da defesa, Celso Amorim, esteve recentemente nos países vizinhos para buscar cooperação e ações que sejam mais eficazes contra crimes realizados na região. Inclusive, militares peruanos e bolivianos vão atuar em parceria com as Forças Armadas Brasileiras.
Dentre as principais ações da Operação Ágata 3 destacam-se a repreensão ao narcotráfico, ao tráfico de armas, ao contrabando de produtos eletrônicos e cigarros além da repreensão aos crimes ambientais.
Segundo o general, as ações são tomadas de acordo com as informações obtidas pela Inteligência. A Abin (Agência Brasileira de Inteligência) apontou que sua atuação tem dois focos: obter o conhecimento de inteligência e reportar os relatórios do que está ocorrendo na Operação.
A agência ainda ressaltou que o ganho desta operação não se restringe apenas a este processo, pois os dados gerados são usados durante a Operação e também depois dela para traçar outras ações.
A Ágata 3 é uma Operação conjunta das Forças Armadas Brasileiras com apoio de outros órgãos federais e estaduais, como a Polícia Federal (PF), o Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), a Secretaria da Receita Federal (SRF), a Polícia Rodoviária Federal (PRF), o Sistema de proteção da Amazônia (Sipam), a Força Nacional de Aviação Civil (Anac), a Fundação Nacional do Índio (Funai), o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), órgãos de segurança pública dos Estados do Acre, Amazonas, mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Rondônia.
