Nelsinho Trad se diz “apunhalado pelas costas” por greve de agentes
Prefeito de Campo Grande reafirmou que irá cortar ponto de trabalhadores faltosos e prometeu ir à justiça para derrubar a paralisação
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Prefeito de Campo Grande reafirmou que irá cortar ponto de trabalhadores faltosos e prometeu ir à justiça para derrubar a paralisação
O prefeito Nelsinho Trad (PMDB) repudiou a greve dos agentes de saúde em Campo Grande e disse que foi “apunhalado pelas costas” com a quebra das negociações por parte da categoria. Ele reafirmou que os trabalhadores faltosos terão o ponto cortado, e que irá à justiça trabalhista para fulminar a greve. As declarações foram dadas durante a entrega de 316 casas populares no Conjunto Residencial Ramez Tebet, na manhã de hoje (5).
Os agentes cruzaram os braços ontem (4) por tempo indeterminado e reivindicam a mudança de categoria profissional – o que faria o patamar salarial saltar de R$ 700 para cerca de R$ 2 mil. “Isso não tem cabimento”, disse Nelsinho. Para o chefe do executivo, a mudança passa por uma discussão nacional do problema, e não seria da alçada do município promover essas alterações.
Nelsinho disse que não negocia mais com a categoria e alertou que, caso a justiça considere a greve ilegal, há a possibilidade de demissão de trabalhadores.
O presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Saúde Pública (Sintesp), Amado Cheikh, explicou que o objetivo da greve é chamar a atenção da prefeitura para a valorização da categoria, pois há o entendimento que os agentes de saúde ganharam novas atribuições, como as de combate à dengue, vetores e zoonoses. Isso já é realidade em outras cidades brasileiras, segundo Cheikh. “Nada mais justo do que ganhar um pouco mais”, disse.
Outro argumento do sindicalista diz respeito ao impacto do reajuste nas contas públicas. O Sintesp estima que o aumento de salários seria baixo, abrangendo 0,9% do orçamento municipal. Já Nelsinho afirma que o impacto será maior, de 1,5%.
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Pela segunda vez em menos de um ano, o prefeito Nelsinho Trad enfrenta problemas com os agentes de saúde. Em março de 2009, a categoria permaneceu em greve por duas semanas e exigia aumento de 50% no adicional de produtividade. A paralisação só foi encerrada após a categoria aceitar a proposta de 20% de reajuste sobre o índice.
Mas o episódio ficou marcado por desavenças entre os representantes Sintesp e Nelsinho. Na versão dos sindicalistas, o prefeito os teria expulsado de seu gabinete, durante uma reunião. Nelsinho negou as acusações e deu outra versão: “Um dos sindicalistas entrou e disse que a proposta do reajuste salarial estava pronta e que a greve tinha sido acertada. Se não tinha mais conversa, pedi para eles [sete sindicalistas] saírem”.
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