Não há acordo sobre crise, dizem Merkel e Sarkozy

Um acordo sobre como recapitalizar os bancos da zona do euro e a melhor maneira para aumentar a capacidade da Linha de Estabilidade Financeira Europeia (EFSF, na sigla em inglês) não foi alcançado na cúpula da União Europeia, realizada hoje em Bruxelas, afirmaram o presidente da França, Nicolas Sarkozy, e a chanceler da Alemanha, Angela […]

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Um acordo sobre como recapitalizar os bancos da zona do euro e a melhor maneira para aumentar a capacidade da Linha de Estabilidade Financeira Europeia (EFSF, na sigla em inglês) não foi alcançado na cúpula da União Europeia, realizada hoje em Bruxelas, afirmaram o presidente da França, Nicolas Sarkozy, e a chanceler da Alemanha, Angela Merkel.
Durante entrevista coletiva conjunta, eles disseram que as negociações para encontrar uma solução abrangente para a crise da zona do euro vão continuar até quarta-feira.
Sarkozy e Merkel também declaram que estavam satisfeitos com o progresso feito, mas que negociações serão necessárias durante os próximos três dias. “Houve horas e horas de discussões (…) Nós não tivemos êxito ainda, mas temos até quarta-feira”, disse Sarkozy, destacando a “complexidade considerável” das questões em jogo.
Merkel afirmou ainda que novas medidas para a Grécia foram discutidas e que o país precisará de reformas adicionais.
Transformar a EFSF em um banco, uma opção defendida pela França para alavancar o mecanismo e aumentar seu tamanho, esteve fora da mesa de negociações hoje, declarou Sarkozy, porque a opção não seria aprovada por todas as instituições envolvidas, incluindo o Banco Central Europeu (BCE). Mas a chanceler alemã falou que nenhuma das opções estudadas para a linha inclui o Banco Central Europeu (BCE).
A recapitalização dos bancos do bloco será discutida em uma cúpula da União Europeia na quarta-feira, que incluirá os 17 países da zona do euro bem como os outros 10 membros da União Europeia.
Entre as questões que estavam impedindo um acordo amplo para o plano, Sarkozy ressaltou que “outros parceiros, notavelmente o setor privado, precisavam chegar a um acordo em bases voluntárias”. Já Merkel ressaltou que a recapitalização de bancos sozinha não tem sentido.

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