Não estamos nesse leilão por Ronaldinho, diz cartola corintiano

Apresentado ao lado do zagueiro Wallace nesta quinta-feira, o novo diretor de futebol corintiano afirmou que o clube não deseja contar com Ronaldinho. Roberto de Andrade, que já foi até presidente do clube quando Andrés Sanchez estava na África do Sul com a Seleção Brasileira, usou o termo leilão ao se referir às negociações conduzidas por Assis Moreira, agente do jogador. Palmeiras, Grêmio e Flamengo são, de fato, os que pretendem contar com o agora ex-jogador do Milan. Roberto confirmou que o atacante Willian, do Figueirense, depende de detalhes para ser oficializado pelo Corinthians. Ainda segundo ele, a contratação do zagueiro Manoel, do Atlético-MG, é conduzida por um fundo investidor.

O diretor de futebol, que assume o lugar do demissionário Mário Gobbi, ainda comentou a respeito das declarações de Andrés Sanchez. O presidente corintiano disse na quarta que o Corinthians aceitaria pagar R$ 1,8 milhão para contar com Ronaldinho. Roberto não endossou o chefe: “ele falou, mas não sei dessa ginástica financeira”, afirmou se utilizando de um termo aparentemente inédito – normalmente, se diz engenharia financeira para uma contratação que exige a junção de vários fatores.

Roberto de Andrade confirmou ainda que Willian, do Figueirense, deve ser oficializado em breve: “já está em tratativas finais, acabando o contrato, e até segunda-feira deve ser anunciado”, disse. A especulação é de que o staff do atleta pretende quatro anos de vínculo, mas o Corinthians estaria disposto a apenas três. O dirigente não transmitiu confiança a respeito de outros negócios. “Marcinho tenta a liberação do Qatar SC. Manoel é negociado por investidores e estamos no aguardo, se é que vai dar certo. Não temos interesse no Edu Dracena”, explicou.

Por fim, o diretor negou que tenha sido desmentido, em dezembro, quando afirmou que Adriano tinha salários acertados. Logo após de ele conceder a declaração, o site oficial do Corinthians emitiu nota oficiando negando a conversa. “Não me desmentiram. Na Rádio Bandeirantes (onde deu a entrevista), conversamos sobre o tempo de contrato, se seria seis meses ou um ano. Falamos só no campo da suposição”, concluiu.