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Motorista linchado será enterrado no dia que faria 60 anos

O corpo do motorista de ônibus Edmilson da Silva, morto na noite de sábado, aos 59 anos, é velado desde as 17h no Cemitério da Vila Alpina, zona leste de São Paulo. O enterro será na terça-feira, às 9h, dia em que ele completaria 60 anos, segundo sua mulher, Digeane da Silva Alves, 35 anos. […]
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O corpo do motorista de ônibus Edmilson da Silva, morto na noite de sábado, aos 59 anos, é velado desde as 17h no Cemitério da Vila Alpina, zona leste de . O enterro será na terça-feira, às 9h, dia em que ele completaria 60 anos, segundo sua mulher, Digeane da Silva Alves, 35 anos.

Muito abalada, a dona de casa disse apenas que espera que os responsáveis sejam punidos. “Eu só peço justiça, porque o meu marido ninguém traz de volta”, disse a viúva. Edmilson foi linchado por moradores na noite de domingo após perder o controle do veículo e atingir diversos carros e motos no Planalto, no bairro do Sapopemba.

O clima no velório era de revolta, consternação e alguma preocupação. Uma das amigas presentes ao enterro, que amparou Digeane enquanto caminhava para que ela não caísse, disse que tem medo de passar pelo local onde o crime ocorreu. “Depois do que aconteceu anteontem, eu fico preocupada até de falar alguma coisa”, disse a empregada doméstica, que não quis se identificar.

Ela afirmou que conhecia muito bem a vítima e que ele costumava deixar ela entrar sem pagar no ônibus. Motoristas e cobradores presentes ao enterro disseram que o sindicato da categoria entrou em um acordo com a Viasul, empresa onde Edmilson trabalhava, para manter a linha fora de atividade até que ele seja enterrado.

O cobrador do coletivo afirmou que o motorista teve um mal súbito e por isso bateu o carro. Ele foi socorrido ao Pronto-Socorro do Hospital Sapopemba, mas, segundo o hospital, já chegou sem vida. O acidente ocorreu por volta das 23h40 na rua Torres Florêncio e Rielli. Testemunhas afirmaram que ali acontecia um baile funk.

O ônibus bateu em um furgão e atingiu mais dois carros e três motos antes de uma passageira puxar o freio de mão. Os frequentadores do baile funk teriam se revoltado com o acidente, depredado o veículo e espancado o motorista. O caso está sendo investigado pelo 69ª DP.

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