Ministério mantém 21 empregadores de MS na lista suja do trabalho escravo

Relação atualizada nesta sexta-feira indica que 251 empreendimentos praticaram a escravatura em suas atividades, principalmente às ligadas ao setor rural

O Ministério do Trabalho atualizou nesta sexta-feira o cadastro nacional de empregadores autuados por exploração do trabalho escravo. Dos 251 relacionados, 21 atuam aqui em Mato Grosso do Sul.

Uma das últimas fiscalizações que denunciou o trabalho escravo em MS ocorreu neste mês, na fazenda Áurea, em Coxim, segundo a relação exibida no site do ministério. Na área, segundo o Ministério do Trabalho, ao menos nove trabalhadores foram descobertos cumprindo expediente em situação irregular.

O ministério informou que também há pessoas que recorrem ao Poder Judiciário para ter seu nome excluído da lista e, em cumprimento à decisão judicial, o nome é imediatamente retirado.

Segundo o ministério, nesta atualização, foram analisados os relatórios de fiscalização e pesquisados dados das superintendências regionais do trabalho e emprego entre outros órgãos.

Também foi consultado o Sistema de Acompanhamento do Trabalho Escravo do ministério.

Enquanto o empregador está com o nome no cadastro, ele não recebe financiamentos com recursos públicos. Além disso, o setor privado penaliza os infratores por meio do Pacto Nacional com medidas restritivas de relacionamento comercial.

Veja a relação onde aparece o nome do empregador e quando ele cometeu a infração: http://portal.mte.gov.br/data/files/8A7C816A316B68810131727755744EA6/cadastro_empregadores.pdf

Com informações da Agência Brasil