Marçal e Geraldo disputam microfone na abertura da Expoagro e ministro resolve impasse
Fora os tradicionais discursos das lideranças ruralistas reclamando das dificuldades enfrentadas pelo homem do campo por causas das políticas do Governo e a o discurso inflamado do ministro da Agricultura Wagner Rossi defendendo as ações de Dilma Rousseff para o setor, o ponto alto da solenidade de abertura da Expoagro de Dourados no inicio da […]
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Fora os tradicionais discursos das lideranças ruralistas reclamando das dificuldades enfrentadas pelo homem do campo por causas das políticas do Governo e a o discurso inflamado do ministro da Agricultura Wagner Rossi defendendo as ações de Dilma Rousseff para o setor, o ponto alto da solenidade de abertura da Expoagro de Dourados no inicio da tarde deste sábado foi a disputa pelo “microfone” entre os deputados peemedebistas Geraldo Resende e Marçal Filho.
Logo depois do discurso insipido do prefeito Murilo Zauith (DEM), o deputado Geraldo Resende escalado pelo cerimonial do evento para falar “em nome da bancada federal” usou o microfone e fez um discurso pró-ruralistas.
Entrementes o deputado e radialista Marçal Filho sussurrou no ouvido da moça do cerimonial “não pedi para ninguém me representar”. A leitura dos lábios do radialista foi feita por um jornalista que está atento as movimentações da mesa das autoridades.
O presidente do Sindicato Rural Marisvaldo Zeuli disse para a cerimonialista prosseguir a cerimônia como estava no roteiro. Vendo a situação o ministro soltou em tom baixo uma frase “autorizando” a fala de Marçal.
A mestre de cerimonias chamou o senador Waldemir Moka para discursar que preferiu não discursar, mas por insistência da “bancada” acabou discursando ante a “saia justa” patrocinada pelos dois deputados federais de Dourados.
Diante da disputa pela “representatividade” de Dourados na Câmara Federal, a mestre de cerimônias atendendo ao “pedido” do ministro acabou incluindo o nome de Marçal no rol dos discursadores.
O radialista tomou posse do microfone e mandou o seu recado “demarcando” assim o seu território político ante a disputa eleitoral pela Prefeitura de Dourados em 2012.
A solenidade foi encerrada por um longo e bem construído discurso do ministro da Agricultura que relembrou da origem rural dos seus pais que eram pequenos agricultores, falou das novas políticas do Governo Federal para a agropecuária.
Discursando mais como produtor rural do que como ministro de Estado, Wagner Rossi falou de suas fazendas e aproveitou para alfinetar o MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) denotando a seus membros a falta de capacidade para produzir alimentos.
Estavam presentes na solenidade o governador André Puccinelli; os deputados estaduais José Teixeira, Carlos Marum, Lauro Davi; o presidente da FIEMS (Federação das Indústrias) Sérgio Longen; secretários estaduais e municipais e vereadores.
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