Nito Nelson, cacique Caiuá Guarani, ressaltou que o seu povo quer punição e o fim dos conflitos.

O Cacique Nito Nelson, Caiuá Guarani da Aldeia Água Boa, de Campo Grande (MS), falou da dor dos índios sobre o atentado ocorrido no último dia 18 de novembro, em Aral Moreira.

Nito que esteve no ato público, realizado na manhã desta sexta-feira (25), em Campo Grande (MS), destacou o sofrimento da população indígena com o suposto assassinato do líder Nisio Gomes. “Nós estamos pedindo ao poder público e aos demais parceiros punição dos autores do crime, porque os depoimentos do povo, não índio da região, colocando na mídia como não tivesse acontecido nada. Como o que aconteceu com o Nisio Gomes fosse igual a um animal, uma coisinha de nada. Mas, para nós, mesmo que ele está morto, ele não morreu. Aí que vai estar nos dando força, animando a nossa luta”.

O indígena destacou que seu povo quer justiça. “Nós queremos respeitar e ter respeitado o nosso direito. Queremos que seja respeitado e cumprido o que está na Constituição Federal”.

Segundo Nito, sua maior reclamação é para o poder público. “Governo do estado, do município, federal, que conclua as investigações. Já chega. Nós queremos a nossa mãe, que é a terra”.