Uma semana após a morte do líder norte-coreano Kim Jong-il, um grande jornal estatal do país referiu-se a seu filho, Kim Jong-un, como “comandante supremo” das Forças Armadas, de 1,1 milhão de militares.

Esta foi a primeira vez que a imprensa da Coreia do Norte, liderada pelo governo comunista, descreveu Kim Jong-un como comandante militar.

O jornal Rodong Sinmun, publicado pelo partido trabalhista norte-coreano, teria dito que a população do país “completará a tarefa da revolução do songun (militar de primeira) chamando o camarada Kim Jong-un tão alto quanto nosso comandante supremo”, informou a agência estatal de notícias KCNA.

Pyongyang anunciou na segunda-feira que Kim Jong-il morreu de um ataque cardíaco no último sábado. Acreditava-se que ele tinha 69 anos.

Desde então, a mídia estatal da Coreia do Norte tem chamado Kim, que está na faixa dos 20 anos, de o “grande sucessor”. Ele também foi chamado pelo seu título oficial de vice-presidente da Comissão Militar Central do Partido Comunista da Coreia do Norte.

Uma fonte disse à Reuters esta semana que Pyongyang se deslocará para um círculo de governantes, incluindo os militares e o tio Kim Jong-un. Os militares se comprometaram à lealdade a Kim.