Informações da região, de fontes que não podem ser reveladas diante da situação, dão conta que Jonitas Velasques foi localizado no hospital municipal de Ponta Porã, onde permanece internado. Dos outros dois jovens não há notícias.

Informações colhidas junto às lideranças indígenas da região de Amambai dão conta que um grupo de mulheres que fugiu pela mata durante os disparados do grupo de assassinos, e conseguiu retornar a sua tribo, presenciou uma perseguição com disparos contra três jovens, de nomes Jonitas Velasques, Mauro Martins e Jaisi Brites.

Informações da região, de fontes que não podem se reveladas diante da situação, dão conta que Jonitas Velasques foi localizado no hospital municipal de Ponta Porã, onde permanece internado.

Dos outros dois jovens não há notícias.

Apesar do clima de barbárie, as lideranças locais reafirmam a posição de continuarem na área do conflito, apesar da chacina contra o grupo. Um dos líderes afirma: “O povo continua no acampamento, nós vamos morrer tudo aqui mesmo, não vamos sair do nosso “tekoha”.

Ainda não se sabe do paradeiro do corpo do cacique Nísio Gomes, 59 anos, executado com tiros de calibre 12, disparado pelo grupo de encapuzados, que lhe atingiram o peito e a cabeça. O grupo de matadores que configura a formação de uma milícia paramilitar – chegou ao local em cinco caminhonetes, nas primeiras horas da manhã.

A execução foi presenciada pelo próprio filho do cacique Nisio, que chegou a se atacar com as matadores. O sumiço do corpo, do ponto jurídico, tem a função de evitar complicações de ordem criminal porque, perante a lei, não há provas da execução – apesar dos depoimentos das testemunhas.